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Fracassam as buscas pelas 100 meninas sequestradas na Nigéria

O Exército vasculha uma floresta para localizar as garotas de uma escola atacada pelos terroristas do grupo fundamentalista Boko Haram

Por Da Redação
16 abr 2014, 16h07

As primeiras buscas do Exército nigeriano pelas 100 meninas que foram sequestradas enquanto dormiam em uma escola em Chibok, no estado de Borno, não trouxeram nenhuma pista sobre o paradeiro das reféns. Além de raptarem as garotas, os terroristas pertencentes ao grupo radical islâmico Boko Haram também incendiaram casas e lojas da cidade, localizada no Nordeste do país. Segundo a rede americana CNN, as equipes de resgate vêm recebendo o suporte de helicópteros enquanto se deslocam pela vasta floresta localizada próxima a Chibok. O senador de Borno, Ali Ndume, disse que as buscas se estenderão para outros estados nigerianos e até para o território do vizinho Camarões.

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O direcionamento da operação de resgate foi definido depois que um caminhão quebrado foi encontrado na floresta. As autoridades acreditam que o veículo fazia parte do comboio usado pelos terroristas para atacar a escola e raptar as meninas. “Estamos agora tentando localizar os vestígios deixados pelas garotas desaparecidas”, afirmou uma fonte militar, que pediu para não ser identificada. Uma das estudantes que conseguiu fugir dos radicais afirmou que as meninas foram forçadas a entrar em caminhões, ônibus e peruas, sendo que alguns carregavam comida e petróleo. Após um dos caminhões quebrar, as garotas foram transferidas para outro veículo, que também chegou a apresentar problemas. A pane mecânica possibilitou que algumas jovens corressem para dentro da mata e retornassem até Chibok.

Com a falta de provas concretas, o número de reféns segue incerto para as equipes de resgate. O ministério da Educação disse que 129 meninas foram levadas pelos radicais, enquanto uma estudante que fugiu dos guerrilheiros declarou que havia mais de 200 raptadas. O crime ocorreu durante o período final de exames escolares na Nigéria. “Estamos pedindo para que o governo faça tudo o que for possível para rastrear essas pessoas e salvar as nossas filhas deles. Eles não devem permitir que os sonhos de nossas filhas sejam podados por estes assassinos”, disse a mãe de uma vítima.

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Em um comunicado divulgado pelo escritório da presidência, o mandatário Goodluck Jonathan ordenou que as forças de segurança “se empenhem ao máximo” para encontrar as reféns. “O presidente Jonathan lamenta profundamente a dor, tristeza e angústia trazida às famílias nigerianas nos últimos dias em consequência dos recorrentes desafios de segurança que foram impostos à nação”, diz a nota. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu a “liberação imediata” das meninas. Um porta-voz afirmou que Ban está “profundamente alarmado com a frequência e a brutalidade dos ataques” contra escolas na região norte do país africano.

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Na segunda-feira, radicais ligados ao grupo mataram mais de 70 pessoas ao explodirem uma bomba na capital Abuja. O Boko Haram, cujo nome significa “a educação ocidental é proibida” na língua local Hausa, lançou uma ofensiva contra instituições do governo e frequentemente volta seus atentados contra escolas e universidades. Acredita-se que o grupo matou mais de 1.500 pessoas em três estados do nordeste nigeriano somente neste ano, segundo a BBC.

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