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Filipinas tentam fazer chegar ajuda às vítimas de tufão

Países como Japão e Austrália e organizações internacionais como Médicos Sem Fronteiras começaram a enviar auxílio humanitário às vítimas do Haiyan

Por Da Redação
11 nov 2013, 04h42

O governo das Filipinas trabalha nesta segunda-feira para fazer chegar ajuda humanitária aos afetados pelo tufão Haiyan, três dias depois que a região central do país foi devastada pela passagem do ciclone que deixou mais de 10 000 mortos e 2 000 desparecidos, segundo as estimativas das autoridades.

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Vários países e organizações internacionais, entre elas as Nações Unidas, começaram a enviar especialistas em auxílio humanitário aos afetados pelo tufão. A ONG Médicos Sem Fronteiras disse em comunicado que iniciou o envio de cerca de 200 toneladas de material médico para tratar ferimentos, vacinas contra tétano, tendas de campanha e produtos de higiene, além de uma equipe de trinta médicos, psicólogos e pessoal logístico.

O Japão é um dos países que anunciou nesta segunda o envio de equipamentos médicos às Filipinas. “Estamos fechando com o governo filipino o envio de nosso contingente de emergências hoje mesmo”, detalhou o ministro porta-voz do Japão, Yoshihide Suga. A equipe será formada por cerca de 25 especialistas, médicos e enfermeiras pertencentes à Equipe Japonesa de Ajuda em caso de Desastres.

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Já a Austrália declarou que doará cerca de 9,3 milhões de dólares em ajuda humanitária aos afetados. A ministra australiana das Relações Exteriores, Julie Bishop, disse em entrevista coletiva em Canberra que o pacote de ajuda foi aprovado em resposta ao “desastre de grande escala” registrado este fim de semana. “As perdas em vidas, os danos à propriedade e aos imóveis foram absolutamente devastadores”, disse Bishop. Parte do dinheiro será destinado à Cruz Vermelha e outras organizações governamentais que trabalham na área do desastre.

Bishop assinalou que a Austrália está disposta a dar mais ajuda às Filipinas, depois de já ter enviado materiais como mosquiteiros, colchões e contêineres de água no fim de semana. Além disso, o governo australiano enviou três especialistas em desastres, dos quais dois deles já se encontram na região da tragédia.

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Serviços básicos – Enquanto isso, as autoridades filipinas trabalham para restabelecer os serviços básicos. A Autoridade de Aviação Civil informou que ao longo desta segunda foram restabelecidas as operações nos quatro aeroportos da região, exceto no da cidade de Tacloban – uma das mais afetadas. Nesse caso, o aeroporto limitará sua atividade ao turno diurno.

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Capital da província de Leyte, Tacloban convive com uma paisagem de destruição total após a passagem do Haiyan, que atingiu a cidade com rajadas de vento de até 320 quilômetros por hora e fazer o nível do mar subir mais de 2 metros na manhã da sexta-feira passada.

Um funcionário do governo disse que a destruição atinge 80% das estruturas em Tacloban, onde as autoridades desdobraram tropas do Exército e policiais nas áreas mais afetadas para garantir a segurança após uma onda de saques – 900 agentes foram enviados para a cidade e para Samar, declarou porta-voz da Polícia Nacional das Filipinas, Reuben Theodore Sindac. Cerca de 4,5 milhões de pessoas de 36 províncias do país foram afetadas pelo tufão, das quais 330 000 estão em abrigos.

Na manhã desta segunda (noite de domingo no Brasil), o Haiyan chegou ao Vietnã. Já como tempestade tropical, ele perdeu força significativamente desde que devastou as Filipinas no fim de semana, apresentando ventos de 120 quilômetros por hora.

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(Com agência EFE)

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