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FBI lidera caçada a autores de explosões em Boston

Órgãos de segurança federais, estaduais e locais vão cooperar com a investigação sobre o episódio, que deixou três mortos e mais de 100 feridos

Por Da Redação
16 abr 2013, 08h17

O FBI (Federal Bureau of Investigation, a polícia federal americana) lidera, nesta terça-feira, uma caçada aos responsáveis pelas explosões que deixaram pelo menos três mortos perto da linha de chegada da Maratona de Boston, na segunda-feira. Órgãos de segurança federais, estaduais e locais vão cooperar com a investigação. O episódio deixou, além dos mortos – entre eles um menino de oito anos – mais de cem pessoas feridas, 17 delas em estado grave.

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“É uma investigação criminal que pode resultar numa possível investigação sobre um ato terrorista”, disse Richard Deslauriers, agente especial do FBI encarregado de Boston. Em um pronunciamento horas após o episódio, o presidente Barack Obama evitou classificar as explosões como ataque terrorista, mas prometeu punir os responsáveis.

A imprensa de Boston divulgou que agentes vasculharam, na noite de segunda-feira, um apartamento em Revere, no subúrbio de Boston, mas não apresentou mais detalhes. Por enquanto, as autoridades não sabem se a origem do ataque é doméstica ou estrangeira. Por precaução, o funcionamento do metrô foi interrompido e a agência de aviação civil dos EUA fechou o espaço aéreo sobre a região. Objetos deixados nas ruas foram tratados como suspeitos.

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Histórico – As explosões ocorreram por volta das 14h50, pelo horário local (15h50 de Brasília), mais de 4 horas depois do início da prova e quando mais da metade dos 27.000 participantes já havia cruzado a linha de chegada. As suspeitas até agora são de que os ataques tenham sido realizados com bombas colocadas em pequenos sacos ou caixas, de acordo com informações da empresa americana privada de inteligência estratégica Stratfor.

Há relatos de que até quatro explosivos teriam sido desarmados antes da explosão. Segundo a análise, o tamanho pequeno do dispositivo pode ser avaliado pela ausência de danos estruturais às construções próximos ao centro da explosão – poucas janelas foram quebradas. A fumaça que que se alastrou e se manteve no ar por alguns segundos pode indicar uma mistura de clorato de açúcar.

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“Eu vi pessoas que pareciam ter tido as pernas arrancadas. Havia muito sangue sobre as pernas. Então, as pessoas estavam sendo retiradas em cadeiras de rodas”, disse Joe Anderson, de 33 anos, um pescador de Pembroke, Massachusetts, que tinha acabado de completar a corrida, na segunda-feira, segurando uma bandeira grande dos EUA.

Algumas vítimas ainda terão de passar por cirurgia nos próximos dias, disse Peter Fagenholz, cirurgião do Hospital Geral de Massachusetts.

Pelo número de feridos, é provável que os dispositivos continham pregos ou outro tipo de material perfurante. Sem qualquer sofisticação, esse tipo de dispositivo é rudimentar e pode ser construído por qualquer pessoa. Pequenos dispositivos têm sido utilizados por terroristas islâmicos em ataques como o de 7 de julho de 2005, que ocorreram em Londres.

A maratona, disputada desde 1897, é uma das mais antigas do mundo e está na 117ª edição. Ela ocorre excepcionalmente numa segunda-feira para comemorar o Dia do Patriota.

(Com agência Reuters)

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