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Fariñas é preso no 1º aniversário da morte de Zapata

Dissidente gritava palavras de ordem contra o governo dos irmãos Castro

Por Da Redação
24 fev 2011, 08h01

A polícia cubana prendeu mais uma vez o dissidente Guillermo Fariñas, protagonista de uma greve de fome de 135 dias, quando gritava palavras de ordem contra o governo dos irmãos Castro em homenagem ao primeiro ano de morte do também dissidente Orlando Zapata.

“Está preso há três horas. Dois oficiais o prenderam aqui em casa, depois que ele subiu ao sótão e gritou contra o governo, lembrando Zapata”, contou a mãe dele, Alicia Hernández, de sua casa em Santa Clara, 280 quilômetros ao leste de Havana.

Depois da prisão, cerca de 40 pessoas chegaram em um ônibus em frente à casa e gritaram frases a favor do governo e contra a oposição durante uma hora e meia, detalhou a mulher. Fariñas, que iniciou sua greve de fome logo após a morte de Zapata, discutiu com os policiais que vigiam a casa, o que precipitou sua detenção, disse Alicia.

É a segunda vez que Fariñas é preso este ano. Em janeiro, ele foi detido duas vezes em menos de 24 horas, a última delas na Praça da Revolução, quando se dirigia a um posto policial para questionar as autoridades sobre presos políticos do país ao lado de outros dissidentes.

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Mulheres – Em Havana, partidários do governo cercaram as Damas de Branco na casa da líder deste grupo de mulheres de presos políticos, Laura Pollán, no centro da capital cubana. “Esta rua é Fidel”, gritavam os manifestantes, enquanto a polícia protegia a casa de Pollán, onde elas realizavam uma vigília em memória de Zapata.

Segundo o dissidente Elizardo Sánchez, líder da comissão de direitos humanos (ilegal), “ocorreram ao menos 46 detenções arbitrárias” nos últimos dias, além de “meia centena de prisões domiciliares em toda a Ilha”. Zapata, um operário negro de 42 anos, morreu em 23 de fevereiro de 2010 em um hospital de Havana, após 85 dias de greve de fome na prisão para exigir melhores condições carcerárias.

(Com agência France-Presse)

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