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Exército dos EUA vai investigar se Bowe Bergdahl desertou

Sargento americano que ficou cinco anos como refém dos talibãs no Afeganistão está se recuperando em hospital militar no Texas

Por Da Redação
17 jun 2014, 07h19

O Exército dos EUA iniciou oficialmente nesta segunda-feira uma investigação para apurar a suspeita de deserção do sargento Bowe Bergdahl, que foi capturado por rebeldes afegãos em 2009 e libertado no final de maio após uma controversa troca de prisioneiros entre o governo americano e o Talibã. A investigação foi anunciada por causa das acusações de que Bergdahl teria desertado de seu posto. Várias dessas alegações foram feitas por colegas da unidade do sargento, que afirmaram que Bergdahl não é um herói, mas sim um traidor.

“O Exército iniciou sua investigação sobre os fatos e circunstâncias que cercam o desaparecimento e captura do sargento Bowe R. Bergdahl no posto de combate de Mest-Lalak, na província de Paktika, no Afeganistão em 30 de junho de 2009”, informou o comunicado divulgado pelo Pentágono. Atualmente, o militar de 28 anos recebe tratamento médico e psicológico em um hospital militar de San Antonio, no Estado americano do Texas. Ele ainda não se encontrou com a sua família – por decisão própria, segundo o Exército.

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O encarregado da investigação será o general Kenneth Dahl. O Pentágono já concluiu que Bergdahl foi capturado após simplesmente deixar a sua base sem autorização. Agora, os investigadores vão tentar descobrir se ele pretendia desertar. Não há previsão para a conclusão do trabalho. Os militares ainda vão esperar que o sargento volte a se “reintegrar”, após passar cinco anos em isolamento.

O regulamento do Exército americano prevê punições no caso de ausência não autorizada e deserção. A segunda opção, que inclui punições mais graves, descreve situações em que um soldado deixa seu posto sem a intenção de retornar ou para escapar de uma missão importante. Após a libertação de Bergdahl, membros do governo afirmaram que o militar não deveria sofrer nenhuma punição, argumentando que ele já havia sofrido o bastante. Com o início da investigação, não está claro se alguma sanção poderá ser adotada caso o sargento seja considerado culpado por deserção.

A libertação de Bergdahl não só provocou controvérsia por causa das especulações sobre seu desaparecimento. O governo do presidente Barack Obama, que liderou os esforços, se tornou um alvo da oposição por causa do preço pago pela libertação: cinco militantes talibãs detidos na prisão de Guantánamo. Em resposta, o secretário de Estado John Kerry justificou a libertação afirmando que teria sido “insultante” e “incompreensível” abandoná-lo nas mãos do Talibã.

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