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Ex-presidente Uribe lança movimento eleitoral na Colômbia

Ele é um ferrenho opositor ao diálogo de paz com as Farc, mantido por Santos

Por Da Redação
1 fev 2013, 19h24

O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (2002-2010) – ferrenho opositor ao diálogo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mantido por seu sucessor Juan Manuel Santos – volta com um novo movimento político à arena eleitoral de 2014, exaltando principalmente suas conquistas na área de segurança.

Uribe governou com alta popularidade em dois mandatos sucessivos, e não pode se candidatar a um novo mandato presidencial. Ele poderá liderar uma lista de candidatos ao Congresso, mas não confirmou essa inclinação em um evento do movimento político Centro Democrático realizado na noite desta quinta. O movimento apenas confirmou que participará das eleições presidenciais e legislativas do próximo ano, disputa que será marcada pela tentativa de reeleição do ex-ministro da Defesa de Uribe e seu sucessor, Juan Manuel Santos. E que deverá ser pautada pelo debate sobre o processo de paz que o governo de Santos empreendeu em Cuba com a narcoguerrilha – o tema deve polarizar a campanha eleitoral.

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Movimento – As críticas dos uribistas ao diálogo em busca de um acordo de paz foram apresentadas no evento do Centro Democrático. O grupo defende “uma paz justa que perdure no tempo e não simplesmente um acordo subscrito com angústia eleitoral e desenhado para dissimular a continuidade da violência”, como pontuou a revista colombiana Semana.

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O Centro Democrático reúne fazendeiros e proprietários de terras que se opõem a uma integração política da guerrilha, explica Rubén Sánchez da Universidade do Rosário. “É a direita dura que teme a direita mais branda representada por Santos”, afirmou o professor de Ciência Política.

Presidência – Advogado e fazendeiro de 60 anos, Álvaro Uribe foi eleito presidente pela primeira vez em 2002, com um discurso radical contra as Farc, justamente após o fracasso da tentativa anterior de paz com a guerrilha realizada durante três anos pelo conservador Andrés Pastrana.

Em seus oito anos de governo, o mandato de Uribe recebeu apoio dos Estados Unidos através do Plano Colômbia, que conseguiu reduzir de 20.000 para cerca de 9.000 o número de guerrilheiros das Farc, encurralando a guerrilha nas zonas rurais mais remotas da Colômbia.

(Com agência France-Presse)

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