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EUA tentam aproximação com herdeiro do poder chinês

Obama se reuniu com Xi Jinping, que deve comandar a China a partir de 2013

Por Da Redação
14 fev 2012, 20h14

O presidente americano, Barack Obama, se reuniu nesta terça-feira com o vice-presidente chinês, Xi Jinping, numa tentativa de se aproximar daquele que provavelmente será o próximo número um da China e cimentar uma relação mais harmoniosa entre os dois países, que são ao mesmo tempo rivais e parceiros comerciais.

Obama afirmou que a visita, a primeira de Xi à Casa Branca, é uma “grande oportunidade” para EUA e China melhorarem seus vínculos. “Esperamos que a China siga assumindo um papel crescente nos assuntos mundiais, e acreditamos que é extremamente importante que China e Estados Unidos desenvolvam uma sólida relação de trabalho”, declarou.

Xi chegou na segunda-feira aos Estados Unidos para uma visita de uma semana e se reuniu também com o vice-presidente americano, Joe Biden, com a secretária de Estado, Hillary Clinton, e com os ex-secretários de Estado Henry Kissinger e Madeleine Albright. O atual vice-presidente chinês, de 58 anos, é apontado como o sucessor do presidente Hu Jintao, que deve deixar a chefia do Partido Comunista Chinês até o final deste ano e a Presidência do país em 2013.

Apesar de propor uma aproximação maior entre os dois países, Obama advertiu que o governo chinês precisa respeitar as mesmas regras comerciais vigentes no resto mundo, numa referência à política econômica de Pequim, criticada por manter subvalorizado o yuan, a moeda local. O presidente americano também mencionou a necessidade de a China reconhecer “as aspirações e os direitos” do povo, em alusão à situação dos direitos humanos no país.

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“Sobre questões cruciais, como os direitos humanos, continuaremos insistindo naquilo que acreditamos que é importante, a materialização das aspirações e dos direitos de todos”, afirmou Obama. Em resposta, Xi Jinping afirmou que houve “enormes” conquistas em direitos humanos na China nos últimos 30 anos. E acrescentou que “sempre há espaço para melhorias”.

Obama também saudou os acordos de Pequim e Washington em assuntos relacionados ao Irã e à península coreana, mas não mencionou, de forma direta, a Síria — tema que causou discórdia entre as potências depois que a China vetou, com a Rússia, uma resolução da ONU condenando a repressão feita pelo regime de Bashar Assad contra a oposição.

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