EUA reafirmam apoio ao direito de defesa de Israel
Chefe militar do grupo terrorista Hamas foi morto na quarta-feira em uma ofensiva aérea das Forças Armadas israelenses contra a Faixa de Gaza
Os Estados Unidos manifestaram apoio ao direito de defesa de Israel, que na quarta-feira lançou uma ofensiva aérea contra a Faixa de Gaza, matando o chefe do braço armado do Hamas e outros oito palestinos.
Em um comunicado, o porta-voz do departamento de Estado americano, Mark Toner, condenou os disparos de foguetes palestinos contra o sul de Israel, mas pediu que o governo de Netanyahu “evite baixas civis” nas operações contra militantes terroristas em Gaza. “Condenamos energicamente a chuva de foguetes lançados contra o sul de Israel, e lamentamos as mortes e ferimentos de civis inocentes – israelenses e palestinos – causados pela violência”, destacou o porta-voz.
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Direito de defesa – Toner se referia aos mais de cem foguetes que as milícias palestinas lançaram contra Israel desde sábado, que já causaram a morte de quatro soldados e vários civis no país. Em resposta, o exército israelense bombardeou diversas posições em Gaza. “Não há nenhuma justificativa para a violência que o Hamas e outras organizações terroristas estão empregando contra o povo israelense”, avaliou. “Respaldamos o direito que Israel tem de se defender.”
Em uma operação contra grupos armados em Gaza nesta quarta, Israel matou Ahmad Jabari, chefe militar do Hamas. Jabari é o mais alto funcionário da organização radical a ser morto desde a última ofensiva israelense na Faixa de Gaza, há quatro anos.
(Com agências EFE e France-Presse)