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EUA oferecem ajuda a vítimas de enchente na Austrália

Hillary Clinton disse que Washington está 'pronto para prover assistência'

Por Da Redação
4 jan 2011, 10h46

O governo dos Estados Unidos ofereceu ajuda nesta terça-feira a cerca de 200.000 pessoas atingidas pelas enchentes na Austrália. O aumento no nível das águas ameaça isolar a cidade de Rockhampton, no estado de Queensland. O rio Fitzroy está 9,2 metros acima de seu nível normal e pode atingir 9,4 metros na quarta-feira. Com isso, só será possível chegar à cidade de 77.000 habitantes por via aérea. Três mortes foram confirmadas e uma pessoa está desaparecida.

Moradores de Queensland foram advertidos para permanecer longe da água, devido ao risco de ataques de cobras e crocodilos. O aeroporto de Rockhampton está parcialmente inundado e recebe apenas aeronaves de emergência, segundo autoridades. O isolamento parcial da cidade, o primeiro desde 1991, pode durar até uma semana. Em resposta à piora da situação, a secretária de estado americana, Hillary Clinton, disse que Washington está “pronto para prover assistência”.

Cerca de 500 casas em Rockhampton foram fechadas. A estimativa é de que as águas custem ao estado bilhões de dólares, com significativa perda de produtividade. A Nova Zelândia também ajudará enviando uma equipe de emergências, informou o ministro das Relações Exteriores, Murray McCully. Segundo o chanceler, há uma equipe de 15 funcionários da defesa civil que partirá para Brisbane com a assistência.

Carvão – Analistas advertiram, ainda, que o clima pode causar um aumento no preço do carvão, em abundância no estado. O Grupo Macquarie estimou que cerca de cem milhões de toneladas da produção anual de carvão, ou 40% do suprimento global, está ou estará em breve sob “force majeure” (força maior, em tradução literal) – item dos contratos segundo o qual os produtores são indenizados contra desastres naturais. Mineradoras como a BHP Billiton, a maior produtora de carvão do mundo, a Rio Tinto, a Anglo American e a Peabody Energy já declararam “force majeure” em suas minas em Queensland.

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A Wesfarmers prevê que suas vendas de carvão para metalurgia possam ser cortadas em até 11%, para entre 5,8 milhões e 6,2 milhões de toneladas, da previsão inicial de entre 6 e 6,5 milhões de toneladas no ano fiscal de 2011. A mineração no campo da empresa de Curragh North deve voltar à operação normal no início de fevereiro, segundo o diretor de recursos da Wesfarmers, Stewart Butel. Autoridades dos quatro portos da bacia de Bowen advertiram que um quadro completo dos estragos da chuva nas operações em minas precisa ainda ser feito, depois de as águas baixarem.

(Com Agência Estado)

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