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Equipe da ONU tenta novo acesso à região do massacre

Na quinta-feira, veículo dos observadores recebeu tiro e teve a entrada proibida

Por Da Redação
8 jun 2012, 09h27

A equipe de observadores da ONU que segue com sua missão na Síria faz uma nova tentativa nesta sexta-feira para entrar na área do massacre que deixou dezenas mortos em Al-Koubeir, perto de Hama. É a segunda vez que o grupo tenta acesso ao local. Na quinta-feira, seu veículo foi bloqueado por barreiras do Exército do ditador Bashar Assad e chegou a ser alvo de um tiro, obrigando-os a passar a noite na cidade vizinha de Morek, a 40 quilômetros de distância.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Os observadores estão cientes de que correm risco de vida, conforme informou na quinta-feira o chefe da missão, general Robert Mood, demonstrando preocupação. “Recebemos informações de moradores da área segundo as quais a segurança de nossos observadores estaria em perigo se entrássemos na aldeia”, disse, ressalvando: “Apesar de todos esses desafios, os observadores ainda tentam ter acesso para tentar verificar os fatos no terreno”.

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Logo após o bloqueio ao acesso da ONU à região do massacre, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, endureceu seu discurso contra o regime de Assad, classificando o ataque como “chocante e inadmissível”. “Há meses é evidente que o presidente Bashar Assad perdeu toda a legitimidade”, afirmou, pedindo a Damasco que “aplique imediatamente e sem condições o plano” de paz do mediador da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan. Ban alerta ainda para “o perigo de uma guerra civil total” na Síria e pediu ação de toda a comunidade internacional.

Mais mortes – Mas nem toda a pressão da ONU minimiza a onda de violência que se espalha por toda a Síria. Nesta sexta, pelo menos 10 pessoas morreram em explosões em Idleb (noroeste) e perto da capital Homs, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Entre as vítimas estariam quatro membros das tropas do regime.

Ao mesmo tempo, começaram a se formar manifestações contra o regime, como ocorre todas as sextas-feiras desde o início da revolta, em março de 2011. Muitos sírios saíam às ruas para responder ao chamado dos rebeldes, com o slogan “Revolucionários e comerciantes, lado a lado até a vitória”. Essa seria uma tentativa de convencer os empresários e a burguesia que ainda estão pouco mobilizados em Damasco e Aleppo (norte).

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