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Em dia de novos protestos, Venezuela fica sob tensão

Governo e oposição marcaram manifestações em Caracas. Opositor Leopoldo López, procurado pela polícia, desafia autoridades a prendê-lo nas ruas

Por Da Redação
18 fev 2014, 06h29

A capital da Venezuela, Caracas, deve experimentar um clima de tensão nesta terça-feira à medida que setores contrários ao governo de Nicolás Maduro e grupos de apoio ao presidente convocaram manifestações nas ruas da cidade. O político de oposição Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP) que teve sua prisão decretada pela Justiça, desafiou as autoridades a lhe prenderem quando aparecer em público nos protestos. Maduro declarou que se López for localizado pela polícia, será preso nesta terça.

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A nova rodada de protestos na Venezuela acontece um dia depois de Maduro dar um prazo de 48 horas para três funcionários da Embaixada dos Estados Unidos deixarem o país, sob a alegação de que conspiraram para minar seu governo. A expulsão confirma o hábito, repetido desde os governos de Hugo Chávez, de culpar os americanos pela instabilidade no país. Os EUA negaram a acusação. Apoiadores de López, que é procurado pela polícia sob uma série de acusações – entre elas a de instigar a violência que acabou causando três mortes na quarta-feira passada – redirecionaram o protesto para longe da praça central de Caracas, onde petroleiros a favor do governo planejam sua própria manifestação.

Há cerca de duas semanas, estudantes organizam protestos pacíficos contra o governo durante o dia, mas que terminaram em conflitos com a polícia à noite. Entre as reclamações dos manifestantes estão a alta da violência e da inflação, além da falta de bens básicos de consumo.

Milícia – Dos três mortos nos confrontos da semana passada, dois eram estudantes contrários ao governo e um era apoiador do presidente Maduro. Imagens e fotografias mostraram que ao menos um dos estudantes morreu quando uma milícia a favor do governo abriu fogo diretamente contra o grupo que protestava contra Maduro.

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Na noite desta segunda, um grupo de partidários e simpatizantes da oposição resgatou Dario Ramirez, político que havia sido algemado por forças de segurança da Venezuela após uma busca na sede do partido Vontade Popular, de López. A legenda qualificou a ação de invasão, já que os militares do Exército envolvidos não possuíam mandado judicial.

No domingo, López disse que não teme a prisão e convocou seus apoiadores a marcharam com ele nesta terça-feira até o Ministério do Interior, onde planeja entregar uma petição demandando proteção aos manifestantes.

(Com Estadão Conteúdo)

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