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Em ‘dia de fúria’, palestinos são mortos na Cisjordânia

Secretário americano tenta negociar cessar-fogo de cinco dias

Por Da Redação
25 jul 2014, 14h16

O conflito em Gaza se espalhou para a Cisjordânia nesta sexta-feira, com cinco palestinos mortos e vários feridos em confrontos com forças israelenses. O Exército de Israel foi colocado em alerta máximo na região, que foi declarada “dia de fúria” pelo Hamas, pela Jihad Islâmica e também pela Autoridade Palestina, em protesto contra a operação israelense em Gaza. Em Gaza, a TV do grupo fundamentalista Hamas difundiu canções pró-intifada, informou o jornal britânico The Guardian.

Na quinta-feira, mais de 10.000 pessoas marcharam de Ramallah a Jerusalém, onde houve confrontos com policiais. Dois palestinos foram mortos e cerca de 200 ficaram feridos quando os manifestantes chegaram perto do posto de controle de Qalandiya, ao norte de Jerusalém. Em Jerusalém Oriental, quarenta pessoas foram detidas.

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Confrontos têm sido relativamente constantes em Jerusalém e na Cisjordânia desde o sequestro e assassinato do jovem palestino Mohamad Abu Khudair no mês passado, que se seguiu à morte de três adolescentes judeus. A escalada nas tensões nas últimas horas ocorre em meio à negociação de um cessar-fogo de cinco dias. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo por uma “pausa humanitária” imediata, depois de se reunir com o secretário de Estado americano, John Kerry, e com representantes do governo do Egito. “Nesta que é a última sexta-feira do Ramadã, eu peço uma pausa humanitária imediata e incondicional da luta em Gaza e Israel”, disse Ban, em comunicado.

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A proposta apresentada por Kerry tem como foco uma trégua de uma semana, período no qual as tropas israelenses poderiam permanecer em Gaza para identificar e destruir túneis e as negociações continuariam em busca de um acordo permanente. O gabinete de segurança israelense discutiria a proposta nesta sexta. O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, tem insistido em um acordo mais amplo, que inclua o fim do bloqueio de Israel ao território.

Jihad Islâmica – A operação israelense destinada a combater o lançamento de foguetes pelo Hamas contra o território de Israel já dura dezoito dias, período em que mais de 800 pessoas foram mortas do lado palestino e 36 do lado israelense.

Na manhã desta sexta, caças da Força Aérea israelense bombardearam trinta casas perto de Rafah, matando um líder da Jihad Islâmica e seus dois filhos. O grupo divulgou que o bombardeio matou Salah Abu Hassanein, de 45 anos, e seus filhos de 15 e 12 anos, na entrada da casa da família. Hassanein era porta-voz da milícia. O Exército israelense afirmou que, além dele, outros oito chefes do grupo foram mortos nos últimos dias.

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