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Eleições municipais deste domingo testam força Maduro

População vai às urnas neste domingo para escolher 337 prefeitos e cerca de 2,5 mil conselheiros

Por Da Redação
8 dez 2013, 14h52

As eleições municipais na Venezuela neste domingo são o maior teste político até agora para o presidente Nicolás Maduro, num momento em que ele coloca em prática forte intervenção do estado na economia para tentar interromper a inflação no país, valendo-se do argumento de que quer preservar o legado socialista de seu falecido mentor, Hugo Chávez.

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O resultado do pleito para escolher 337 prefeitos e cerca de 2,5 mil conselheiros será visto como termômetro da força de Maduro, nove meses após Chávez morrer de câncer e ele superar por pouco o líder da oposição Henrique Capriles na disputa pela presidência. “Todos os patriotas precisam votar para que possamos dar a vitória a nosso comandante (Chávez) e garantir paz e futuro para a pátria mãe”, escreveu Maduro em sua página no Twitter.

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Nas favelas e em outros locais de Caracas, ativistas pró-Maduro se manifestaram antes do sol raiar com cornetas e trompetes na tentativa de convencer a população a ir às urnas. O voto é facultativo na Venezuela.

Opositores retratam Maduro como um autocrata tolo sem a experiência política de seu predecessor e dizem que sua continuação de políticas econômicas estatizantes -incluindo uma recente ofensiva contra negócios por suposta manipulação de preços – é desastrosa. “É importante votar, mas eu não acho que vai trazer as mudanças que quero”, disse a designer gráfica Antonella Gutiérrez, de 45 anos de idade, a caminho da votação em uma escola primária em um subúrbio de alta renda pró-oposição em Caracas, sob a montanha de Ávila. “Eu quero mudanças a partir da presidência. Esse governo está destroçando o país, destruindo minha Venezuela”, emendou.

Ao contrário das eleições presidenciais que Maduro venceu em abril, as filas pareciam curtas nas seções eleitorais neste domingo. No entanto, a previsão é que a participação chegue a 60% do eleitorado.

(Com agência Reuters)

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