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Documentário acusa ‘incompetência e corrupção’ na ONU

Em tom satírico, longa-metragem tem depoimentos de membros da organização

Por Da Redação
1 jun 2012, 20h22

Estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos o documentário satírico UN Me (ONU e Eu, em tradução livre), que pretende ridicularizar o trabalho das Nações Unidas. A intenção dos diretores Matt Groff e Ami Horowitz é mostrar ao mundo que “incompetência e corrupção” são as melhores palavras para definir o órgão internacional.

Com uma clara influência do trabalho do cineasta americano Michael Moore, Groff e Horowitz apresentam a ONU, no longa-metragem, “como uma organização fundada para enobrecer a humanidade, mas que se transformou em um lugar que partilha o mal e alimenta o caos global”.

Rodado em diferentes partes do mundo onde há missões da ONU, e também nas sedes do organismo em Nova York e Genebra, o documentário traz Horowitz diante da câmera fazendo várias perguntas incômodas a embaixadores, diplomatas e funcionários do organismo.

“O filme lança um olhar bem humorado e assustador sobre a escandalosa falta de respeito da ONU com pessoas e princípios de sua fundação”, acrescentam os promotores do documentário, para quem a ONU é “incompetente e corrupta”, além de ser “um clube de ditadores e tiranos”.

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História – Quando a ONU foi fundada, há mais de 60 anos, personificava “nossa esperança de um mundo mais seguro e pacífico”, dizem os diretores. Para eles, porém, o organismo resiste em cumprir sua missão porque, como afirmam, ela só tem razão de existir “enquanto persistirem as violações de direitos humanos e os conflitos internacionais”, as Nações Unidas terão razão para seus ideais.

Os diretores apresentaram o filme pela primeira vez em 2009, no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã. Desde então, UN Me já levou o prêmio de melhor documentário no Festival de Cinema de New Hampshire.

Sátira – O documentário, com um forte tom satírico, repassa alguns dos fracassos mais famosos do organismo, como o do programa Petróleo por Comida no Iraque, que resultou em casos de corrupção, e a lenta reação do Conselho de Direitos Humanos da ONU perante o genocídio na região sudanesa de Darfur.

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O filme apresenta vários testemunhos de membros das Forças de Paz, que dizem que são pagos “para não fazer nada” e que passam o dia com mulheres e em festas. Outro ponto abordado é o fracasso da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para investigar se o Irã fabrica armas nucleares.

O documentário pode ser visto a partir desta sexta-feira em algumas salas das principais cidades dos Estados Unidos, como Nova York, Los Angeles, Chicago, Washington, Houston e Dallas, entre outras, e está disponível em várias plataformas online, como o iTunes.

(Com agência EFE)

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