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Diogo Nogueira queria fazer Harry sambar. Não conseguiu

Príncipe visitou o Complexo do Alemão, onde o cantor fez show no fim do dia; momentos antes da visita real, moradores atacaram patrulhas do Exército

Por Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
10 mar 2012, 19h27

A última parte da visita do príncipe Harry ao Rio de Janeiro incluía uma visita ao Complexo do Alemão. E foi lá – no conjunto de favelas que virou notícia internacional durante a ocupação militar em 2010 – que ele passou a maior parte da tarde deste sábado. Com proteção do Exército, que ainda é responsável pela segurança local, o neto da rainha Elizabeth II andou no teleférico que liga as favelas, viu a apresentação de um coral infantil, jogou críquete e tacobol, e ainda inaugurou um centro comunitário após caminhar por algumas ruas e vielas. Por fim, subiu ao palco ao lado do sambista Diogo Nogueira, que na véspera havia prometido: “Vamos botar o príncipe para sambar”. Nada feito.

Diogo até que tentou. Foi buscar o jovem inglês no fundo do palco, mostrou como se fazia, mas a única resposta que obteve foi um sonoro “No way” (“De jeito nenhum”). O cantor, na verdade, só fez o que lhe parecia óbvio. O príncipe estava num evento no Morro da Urca na noite de sexta-feira quando, em discurso, declarou: “Tudo no Rio faz você querer dançar”. O príncipe ainda lembrou a emblemática visita de seu pai, Charles, que em 1978 sambou ao lado de uma passista da Beija Flor. “Desde que meu pai contou que dançou com Pinah, essa cidade ficou em minha mente por alguma razão”, completou Harry, agradecendo o fato de o irmão William não ter vindo. “Não seria bom”, disse apenas.

Diante desse contexto, seria normal acreditar que o príncipe cederia em algum momento e arriscaria alguns passos – tímidos que fossem. Nada feito. Depois de repetir “No way”, inclusive gesticulando, o máximo que fez foi pedir para usar o microfone. Ovacionado pelo público que acompanhava o show e, claro, sua visita, arriscou umas poucas palavras em português. “Oi, Alemão. Tudo bom?” Daí, Diogo viu que do nobre inglês não sairia nenhum rebolado mesmo, e se rendeu: “Então, vamos sambar”, convidou, virando-se dessa vez à plateia, que obedeceu enquanto Harry deixava o complexo, e o Rio.

A visita real ao Brasil, porém, ainda tem mais uma escala. Neste domingo, ele joga polo em um haras no interior de São Paulo.

Confusão – Um incidente por pouco não marcou a visita do príncipe britânico ao Complexo do Alemão. Na Vila Cruzeiro, uma das favelas do conjunto, militares de cinco patrulhas que fazem a vigilância da região foram alvo de disparos. Moradores também atacaram o comboio com paus e pedras. Tudo ocorreu entre 13:30 e 14:00 deste sábado, momentos antes da chegada de Harry ao local. Os soldados reagiram com balas de borracha e prenderam duas pessoas. Um morador ficou ferido. A ofensiva, segundo o Exército, pode ter ocorrido a mando de traficantes que queriam desviar a atenção da visita real.

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Confira, no vídeo abaixo, mais detalhes da visita do príncipe ao Morro do Alemão:

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