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Defesa de Mladic recorre de extradição

Preso na quinta, ex-general deve ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia por atrocidades cometidas na Guerra da Bósnia

Por Da Redação
30 Maio 2011, 07h17

A defesa do ex-general Ratko Mladic vai recorrer nesta segunda-feira da decisão da Justiça sérvia de entregá-lo ao Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII). Mladic é acusado de uma série de atrocidades durante a Guerra da Bósnia (1992-1995), entre eles o massacre de Srebrenica, em 1995, em que 8 mil muçulmanos foram executados.

A defesa alega que o ex-general não está em condições de acompanhar o processo que o aguarda em Haia, na Holanda, e que sua saúde, abalada por um derrame e diversas doenças crônicas, deteriorou-se ainda mais após a prisão.

Milos Saljic, o advogado de Mladic, informou que vai enviar o recurso hoje, último dia do prazo, pelo correio. Com isso, espera ganhar mais tempo antes da extradição, uma vez que a apelação só deve chegar à Justiça na terça-feira. Também deve pedir um novo exame médico para seu cliente – mas a chance de reverter a decisão da Justiça sérvia é considerada remota.

Mladic foi detido na quinta-feira no norte da Sérvia, na aldeia de Lazarevo, na casa de um parente que possivelmente o abrigou durante vários anos. Foragido desde o fim da guerra, era o homem mais procurado da Europa. Durante o conflito, liderou o Exército de Radovan Karadzic, preso em 2008, e juntos simbolizaram a campanha sérvia de “limpeza étnica” de croatas e muçulmanos na região.

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Protesto – Neste domingo, pelo menos 20 pessoas ficaram feridas e mais de 100 foram presas em uma manifestação de apoio ao ex-general em Belgrado. Participaram do protesto a mulher e o filho Darko Mladic, que negou o envolvimento do pai no massacre de Srebrenica.

Segundo seu filho, Mladic afirmou que deu ordens em Srebrenica “para evacuar em primeiro lugar os feridos, as mulheres e as crianças, e depois os combatentes” e que o massacre “pode ter acontecido pelas costas” do então general.

(com EFE)

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