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Cristina Kirchner quer discutir dívida com países da Unasul

Presidente argentina classifica decisão da justiça americana sobre pagamento de dívida de “colonialismo judicial”. Risco de calote rebaixou nota do país

Por Da Redação
27 nov 2012, 20h33

A presidente argentina, Cristina Kirchner, quer discutir na próxima reunião da Unasul a decisão da justiça americana que exige o pagamento de 1,3 bilhões de dólares a credores do governo argentino. Ela classifica a decisão de “colonialismo judicial”.

“Teremos de debater algumas questões, problemas que nos são comuns, problemas que a Argentina está tendo a respeito de certo colonialismo judicial”, disse ao presidente do Peru, Ollanta Humala, durante um almoço em Buenos Aires. A declaração foi divulgada pelo jornal La Nación.

A reunião da União de Nações Sul-americanas será realizada sexta-feira, em Lima, e deverá reunir representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. A presidente Dilma cancelou nesta terça-feira sua ida ao encontro.

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O débito argentino também teve como consequência a retenção de uma fragata do país em Gana. A retenção ocorreu depois que o país africano aceitou a reivindicação de embargo solicitada pelo fundo NML Capital, o mesmo que fez a reclamação em Nova York.

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Paraguai – O encontro da União de Nações Sul-Americanas terá como foco a decisão sobre o futuro do Paraguai no grupo. A Unasul e o Mercosul suspenderam o Paraguai no final de junho, sob o argumento de que o impeachment de Fernando Lugo correspondeu a uma ‘ruptura’ da ordem democrática no país.

Apesar de rápido (durou apenas dois dias), o processo de impeachment respeitou a Constituição do país, que vive uma democracia plena. Pouco depois da saída do Paraguai, o Mercosul admitiu a entrada da Venezuela (que vinha sendo bloqueada apenas pelo Paraguai), sem que fossem contestados os traços semiditatoriais do governo de Hugo Chávez.

Federico Franco, que assumiu o comando paraguaio com a saída de Lugo, qualifica as suspensões como uma “cruzada de perseguição” que procura “coagir” o país e “restringir o pleno exercício de seus direitos soberanos”.

O Paraguai terá novas eleições presidenciais em abril do ano que vem.

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