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Coreia do Norte rejeita sanções da ONU e China pede calma

Coreia afirmou que vai manter seu objetivo de ser um Estado com plena capacidade de produzir e ter armamentos nucleares

Por Da Redação
9 mar 2013, 13h45

A Coreia do Norte rejeitou formalmente neste sábado a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que exige o fim de seu programa de armas nucleares, enquanto a China pediu calma, afirmando que as sanções não são a maneira “fundamental” para resolver as tensões na península coreana. A resolução da ONU – a quinta desde 2006 – foi criada para interromper o programa nuclear e de mísseis balísticos da Coreia do Norte.

As sanções, aprovadas pelo Conselho de forma unânime na quinta-feira, têm como objetivo aumentar as restrições financeiras e combater as tentativas da Coreia do Norte de transportar cargas proibidas. Mas, a Coreia afirmou que vai manter seu objetivo de ser um Estado com plena capacidade de produzir e ter armamentos nucleares. A declaração eleva a tensão na região, depois de a Coreia do Norte ter feito seu terceiro teste nuclear em 12 de fevereiro e a Coreia do Sul ter dito que pode bombardear a vizinha Coreia do Norte caso se sinta na iminência de sofrer um ataque .

“A RDPC (República Democrática Popular da Coreia, nome oficial do país) , assim como no passado, veementemente denuncia e totalmente rejeita a resolução de sanções, um produto da política hostil dos Estados Unidos contra a RDPC”, afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte, em comunicado.

Leia ainda: Rússia sinaliza apoio a novas sanções à Coreia do Norte

Coreia do Norte ameaça ‘destruição final’ da Coreia do Sul

Apesar de a China – único grande aliado do país asiático – ter dito que quer ver as sanções totalmente implementadas, o ministro chinês de Relações Exteriores, Yang Jiechi, afirmou em entrevista neste sábado que a melhor maneira de resolver o problema é o diálogo. “Sempre acreditamos que as sanções não são o objetivo das ações do Conselho de Segurança, nem que elas são fundamentais para resolver questões relevantes”, disse Yang, pedindo calma e moderação.

Analistas afirmam que os líderes chineses estão cada vez mais irritados com a Coreia do Norte e que suas recentes ações criaram um debate político dentro da própria China. Contudo, eles alertam que Pequim provavelmente não vai desistir tão cedo de seu antigo aliado. “O que Yang Jiechi disse neste sábado é reflexo de que o país não vai tomar medidas sobre a Coreia do Norte que causem mais instabilidade. Não vai mudar sua política da noite para o dia e abandonar a Coreia do Norte.”

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A Coreia do Norte acusa os Estados Unidos de usar exercícios militares na Coreia do Sul como plataforma de lançamento de uma guerra nuclear e declarou na terça-feira que vai abandonar um armistício com Washington que encerrou hostilidades da guerra coreana de 1950-1953. As duas Coreias estão tecnicamente em guerra porque o armistício não levou à assinatura de um acordo definitivo de paz.

Leia também:

Cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte

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(com agência Reuters)

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