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Conexão de internet é restaurada na Síria

Emissário da ONU para Síria felicita iniciativa americana e russa para solucionar a guerra civil, mas rebeldes dizem que diálogos só podem ser iniciadas com a saída do ditador Bashar Assad

Por Da Redação
8 Maio 2013, 17h02

A conexão de internet foi restaurada na Síria nesta quarta-feira depois de o serviço ficar fora do ar no país por quase 20 horas. Segundo a agência de notícias estatal SANA, o corte foi causado por um problema com cabos de fibra óptica.

Logo após o desligamento, foram levantadas suspeitas de que o próprio governo do ditador Bashar Assad tinha ordenado o corte, possivelmente para encobrir ações militares. No entanto, não foi registrada nenhuma ofensiva em larga escala no país durante o corte das conexões e os opositores também não fizeram denúncias de sabotagem, informou o jornal americano The Washington Post.

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A falha foi reportada por vários sites de monitoramento global, como o Google, às 21h45 (horário local) desta terça-feira. As empresas disseram que seus serviços e sites de órgãos governamentais ficaram inacessíveis. Ativistas da oposição ao ditador Bashar Assad também relataram que serviços de celular e telefone fixo foram interrompidos e que Damasco, a capital do país, estava em parte sem energia.

Outras falhas – Essa não foi a primeira vez que as conexões de internet ficam sem funcionar na Síria. Em novembro do ano, os serviços ficaram fora do ar por três dias, resultando no fechamento do principal aeroporto do país, situado em Damasco. Enquanto o regime culpava os rebeldes pelas interrupções, os ativistas de oposição acusavam o governo de Assad de estar preparando um massacre. Durante o corte, o regime realizou bombardeios contra a capital e regiões ao redor.

Conferência internacional – Ainda nesta quarta-feira, o emissário da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, felicitou os Estados Unidos e a Rússia pelo acordo de criar uma conferência internacional para tentar formar um governo transitório e dar uma solução definitiva para o conflito. De acordo com o a rede americana CNN, Brahimi disse que o resultado da reunião entre o chanceler russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado americano, John Kerry, é “a primeira notícia promissora em muito tempo para um país infeliz”.

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Brahimi também pediu para que as duas potências assumam o papel de liderança e, junto com os outros membros do Conselho de Segurança, iniciem o processo de paz, que já havia sido discutido em junho do ano passado, em Genebra. A declaração nunca foi posta em prática devido ao descumprimento do cessar-fogo provisório.

O grupo de oposição Coalizão Nacional Síria, por outro lado, declarou que qualquer solução política para o conflito deve ser iniciada com a saída de Bashar Assad. Sem isso, segundo os rebeldes, não será possível dar início a nenhum diálogo.

O conflito no país dura mais de dois anos e já matou 70.000 pessoas e deixou mais de um milhão de refugiados.

(Com agência AFP)

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