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Com infecção pulmonar, Mandela volta a ser internado

Estado de saúde do ex-presidente de 94 anos é "grave, porém estável"

Por Da Redação
8 jun 2013, 05h03

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela voltou a ser internado neste sábado por causa de uma recorrente infecção pulmonar. Mandela foi encaminhado para um hospital de Pretória e seu estado de saúde é “grave, mas estável”, segundo um comunicado divulgado pelo governo da África do Sul.

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A saúde do líder sul-africano, de 94 anos, vem se deteriorando ao longo dos anos e ele passou por diversas internações nos últimos meses por causa de problemas pulmonares — um mal que afeta Mandela desde a época em esteve preso na Ilha de Robben por sua oposição ao apartheid. “O ex-presidente está recebendo cuidados especiais dos médicos, que estão fazendo o possível para que ele melhore e esteja confortável”, diz a nota do gabinete de Jacob Zuma. O governo sul-africano ressaltou que o atual presidente “deseja a Madiba uma rápida recuperação e pede à imprensa e aos cidadãos que respeitem a privacidade de Mandela e sua família”.

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No final do mês de março, Mandela passou dez dias em tratamento intensivo por causa de uma pneumonia, até receber alta em 6 de abril. Em dezembro, o ativista ficou dezoito dias hospitalizado por problemas no pulmão. Mandela vive atualmente entre Johanesburgo e Qunu, a cidade onde passou sua infância, sob permanente vigilância medica. Sua última aparição pública aconteceu na final da Copa do Mundo de 2010, sediada na África do Sul.

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Biografia – Primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela foi eleito em 1994 depois de lutar por mais de quatro décadas contra o regime de segregação racial do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana. Perseguido pelo governo racista, passou 27 anos preso até ser libertado durante as reformas democráticas no país em 1990. Figura essencial na transição após o fim do apartheid, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 por seus esforços na conciliação entre brancos e negros. Após o fim do mandato, concentrou suas energias em ações junto a organizações sociais e de direitos humanos, promovendo campanhas como a de combate à aids. Em 2003, aos 85 anos, anunciou sua aposentadoria da vida pública, alegando problemas de saúde.

(Com agência EFE)

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