Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China: Canon e Panasonic fecham fábricas após protestos

Empresas japonesas suspenderam operações depois que unidades foram depredadas em manifestações motivadas por disputa territorial por ilhas

Por Da Redação
17 set 2012, 04h03

As empresas japonesas Canon e Panasonic decidiram nesta segunda-feira fechar temporariamente algumas fábricas na China, como medida de segurança tendo em vista violentas manifestações no país contra o Japão ocorridas neste final de semana. Motivados pela crescente tensão entre os dois países a respeito da disputa territorial sobre um grupo de ilhas – chamadas Senkaku pelos japoneses e Diaoyu pelos chineses -, os protestos danificaram instalações em unidades da Panasonic nas províncias de Shandong e Jiangsu, no último sábado.

Vídeo: Violenta manifestação antijaponesa em Pequim

Com objetivo de garantir a segurança de funcionários, a empresa suspendeu as operações em três fábricas, duas delas atingidas pelos manifestantes. Já a Canon, mesmo sem registrar danos em nenhuma de suas instalações na China, também decidiu fechar temporariamente, por dois dias, três de suas quatro principais fábricas no país, onde são produzidos câmeras, fotocopiadoras e impressoras.

A suspensão é uma medida de precaução para garantir a segurança dos trabalhadores da companhia – japoneses e chineses -, informou um porta-voz da empresa. A Panasonic teve janelas de sua fábrica quebradas, alguns equipamentos danificados e houve um princípio de incêndio em uma unidade com sede em Pequim. A fabricante japonesa de eletrônicos ainda avalia quanto tempo levará para retomar as operações.

Continua após a publicidade

Conflito – A decisão da Canon e da Panasonic ocorre em meio a uma onda protestos antijaponses na China, que começaram dias depois de o Japão anunciar a compra de três das ilhas do arquipélago Senkaku (Diaoyu na China), cuja soberania é disputada também por Taiawn. China e Japão são os principais interessados nas ilhas, inabitadas mas ricas em recursos naturais.

Desde a última quinta-feira, seis navios de reconhecimento chineses patrulham as águas territoriais das Senkaku, ignorando avisos de autoridades japonesas. Um comunicado do governo chinês justificou o envio das embarcações como medida para “demonstrar a jurisdição da China sobre as ilhas Diaoyu e suas ilhotas adjuntas e garantir os interesses marítimos do país”.

O governo japonês, por sua vez, respondeu à presença dos barcos na região, afirmando que “tomará todas as medidas possíveis para assegurar a segurança” nas ilhas, declarou o primeiro-ministro Yoshihiko Noda. O conflito territorial em torno das ilhas é um constante foco de rivalidade nas relações entre as duas nações. A administração das ilhas foi transferida pelos Estados Unidos ao Japão em 1971.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.