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Chávez prepara exército de guerrilheiros, acusa deputada

Documento revela plano de ter 1 milhão de milicianos em 2013 e apoio de Cuba

Por Da Redação
12 ago 2012, 22h49

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está alistando um “exército guerrilheiro” projetado para ter um milhão de milicianos em 2013 e para isso conta com o apoio de Cuba, denunciou a deputada opositora María Corina Machado em entrevista publicada neste domingo no jornal venezuelano El Universal.

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A legisladora foi eleita em 2010 com a maior votação nas eleições parlamentares e era aspirante a enfrentar Chávez na eleição presidencial deste ano. Em fevereiro, porém, ela foi derrotada nas eleições primárias da oposição por Henrique Capriles, que tentará impedir no próximo dia 7 de outubro uma nova reeleição de Chávez.

María Corina Machado afirmou que teve acesso a um exemplar do que chamou de “Plano Sucre”. Citando parte do texto, declarou que o documento prevê a “transformação de um exército profissional em um exército guerrilheiro” preparado “para lutar com sucesso uma Guerra Popular Prolongada (GPP) perante uma hipótese de guerra por parte do império (americano)”.

A GPP é um “conceito maoísta” que na prática propõe “desgastar o inimigo, atraí-lo para o interior do território e combatê-lo com participação de toda a população”, integrada em uma força militar organizada “em detrimento dos componentes regulares” da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), destacou María Corina.

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“Estamos diante de uma proposta de clara inspiração e assessoria cubana”, continuou a deputada, reiterando que no texto se lê expressamente que a meta do plano é “alistar um milhão de milicianos até 2013 e dois milhões para 2019”. A legisladora fez sua denúncia primeiro ao jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA), que na sexta-feira passada publicou uma entrevista sua e assegurou que o documento está assinado por Chávez e foi enviado à FANB para sua execução.

María Corina revelou que solicitou à Comissão de Defesa e Segurança da Assembleia Nacional, da qual ela faz parte, a convocação do ministro de Defesa da Venezuela, general Henry Rangel, para explicar o assunto. “Os alcances do plano são alarmantes e entre outras angustiantes propostas contemplam o treinamento da população civil para que participe de uma guerra, ao circunscrever as ameaças à nação a uma suposta invasão por parte dos Estados Unidos”, insistiu a deputada.

(Com agência EFE)

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