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Chávez morreu depois de ataque cardíaco, diz agência

Segundo general, últimas palavras de coronel foram: 'Não me deixe morrer'

Por Da Redação
7 mar 2013, 09h11

O presidente Hugo Chávez morreu de um ataque cardíaco fulminante depois de grande sofrimento, disse nesta quinta-feira o chefe da guarda presidencial da Venezuela, José Ornella, à agência Associated Press. “Ele não podia falar, mas disse com os seus lábios: ‘Eu não quero morrer. Por favor, não me deixe morrer'”, afirmou o general. “Ele amava seu país e se sacrificou por ele”, acrescentou.

Ornella, que recebeu a reportagem da AP do lado de fora da academia militar onde o corpo Chávez está sendo velado, contou que passou os últimos dois anos ao lado do presidente reeleito em outubro do ano passado, inclusive em seus momentos finais, quando ele ainda lutava contra um câncer na região pélvica. Segundo o general, a doença de Chávez estava muito avançada, sem dar mais detalhes.

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Quando perguntado se o câncer havia se espalhado para os pulmões de Chávez, Ornella não quis responder. O governo venezuelano informou na véspera da morte de Chávez que ele havia sofrido uma nova infecção respiratória grave. Esta foi a segunda infecção respiratória relatada pelas autoridades depois que Chávez foi submetido à sua quarta cirurgia contra o câncer em Cuba, no dia 11 de dezembro.

As autoridades venezuelanas não especificaram o tipo de câncer que Chávez teve ou de onde os tumores foram removidos. Ornella apenas disse que Chávez tinha “os melhores médicos de todo o mundo” e que eles nunca discutiram a condição do presidente na frente dele. Mesmo assim, três dias antes da última cirurgia, Chávez sabia que “havia muito pouca esperança de que conseguiria sobreviver”.

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