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Caso Strauss-Kahn: camareira nega relação consensual

Advogados da vítima dizem que ela não conhecia chefe do FMI até a agressão

Por Da Redação
18 Maio 2011, 13h14

A camareira de hotel que acusa o diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn de tentativa de estupro, negará categoricamente à Justiça ter consentido uma relação sexual com ele, segundo seu advogado Jeff Shapiro. “Esse acontecimento não pode ser considerado de maneira alguma consensual, em nenhum aspecto”, enfatiza Shapiro. Já o advogado de Strauss-Kahn, Benjamin Brafman, afirma que a evidência apresentada pela acusação não é consistente para indicar um caso de abuso sexual. De acordo com Shapiro, a funcionária do hotel também não sabia quem era o chefe do FMI quando ele entrou no quarto, e foi descobrir sua identidade somente no dia seguinte. “A ideia de que ela estava envolvida em alguma forma de conspiração é ridícula. É uma pessoa que foi vítima de um ato de violência”, reitera o advogado da vítima, contando ainda a camareira está “incrédula e assustada” e temendo pela sua segurança e de sua filha. Apesar disso, ela deve testemunhar diante de um júri nesta quarta-feira. O advogado disse que sua cliente veio originalmente da Guiné, um país do oeste africano, e está nos Estados Unidos há sete anos com sua irmã. A moça, de 32 anos, trabalha no hotel Sofitel – onde teria acontecido o abuso sexual – há três anos. Agora, ainda segundo ele, vive um grande trauma e está escondida. “Não é apenas minha a opinião de que essa mulher é honesta, o Departamento de Polícia de Nova York chegou à mesma conclusão. Essa mulher não tem antecedentes criminais”, defende Shapiro. Caso – Strauss-Kahn é acusado de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro por uma camareira do hotel onde estava hospedado. O diretor do FMI, que alega inocência, está em prisão preventiva em Rikers Island, Nova York, e sob vigilância por risco de suicídio depois que lhe foi negada a liberdade sob pagamento de fiança. Depois do escândalo, as pressões sobre Strauss-Kahn só aumentam, com pedidos de duas ministras europeias e do secretário do tesouro americano para que ele renuncie à chefia do FMI. Apesar de tudo, uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira indica que a maioria dos franceses acredita que o diretor-gerente do fundo é vítima de um complô. (Com agência France-Presse)

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