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Capriles diz a Uribe para ‘não se meter’ em eleição

Declaração do candidato da coalizão oposicionista à Presidência venezuelana foi feita após ex-presidente da Colômbia chamar Hugo Chávez de 'assassino'

Por Da Redação
15 Maio 2012, 03h14

A guerra de insultos deflagrada no último final de semana entre o ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e o governo do venezuelano Hugo Chávez ganhou nesta segunda-feira mais um personagem – e desta vez foi o próprio adversário de Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro a se posicionar em meio à troca de farpas.

Henrique Capriles, embora tenha recebido o apoio de Uribe no pleito, pediu ao ex-presidente da Colômbia e também ao atual, Juan Manuel Santos, que se mantenham afastados do processo eleitoral venezuelano. “Com muito respeito a qualquer opinião de fora, digo ao ex-presidente Uribe e ao presidente Santos, como a qualquer outro chefe de estado ou ex-presidente, que não se metam no processo eleitoral da Venezuela porque os venezuelanos sabem resolver seus problemas”, declarou Capriles em um comício em Caracas.

Na noite de domingo, por meio de sua conta pessoal no microblog Twitter, Uribe chamou Chávez de “assassino” e o responsabilizou pela crescente insegurança na Venezuela. “Chávez (assassino) quer deixar impune o assassinato de 19 mil venezuelanos por ano”, “Chávez (assassino) quer esconder o sequestro de mais de mil pessoas por ano” e “Chávez (Ditadura) sabe que pode perder e apela para o discurso contra a burguesia, ignorando os burgueses corruptos do governo” foram algumas das mensagens publicadas pelo colombiano.

Tema em foco: Chavismo em crise

Reação – Após as acusações, a secretaria da Assembleia Nacional venezuelana revidou nesta segunda-feira os comentários de Uribe contra Chávez. “Uribe, assassino é você e seu governo narcoparamilitar. Muitos de seus principais assessores estão presos como narcos e paramilitares”, escreveu a secretaria parlamentar também no Twitter.

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“Uribe, quantos mortos tem em seu governo narcoparamilitar. Respeite o presidente Chávez. Aqui estamos para defendê-lo com unhas e dentes”, acrescentou outra mensagem assinada pelo Parlamento venezuelano na rede social. Uribe, no entanto, não se intimidou com a reação e afirmou nesta segunda-feira que prosseguirá criticando o governo Hugo Chávez.

“Enquanto houver esta ditadura que protege terroristas todos os dias vou opinar sobre a Venezuela”, escreveu mais uma vez no Twitter o ex-presidente da Colômbia, que governou o país de 2002 a 2010, quando conseguiu eleger para o cargo seu sucessor, Juan Manuel Santos.

Tensão – Historicamente, Hugo Chávez e Álvaro Uribe mantêm relações tensas. Pouco antes de deixar o poder em meados de 2010, Uribe acusou Chávez de permitir a presença de guerrilheiros colombianos na Venezuela, o que levou ambos os países a romperem relações, restabelecidas com a chegada de Santos à Presidência da Colômbia.

Nos tweets de domingo, Uribe usou o lema “CaprilesPresidente” e também fez declarações como “tomara que a Venezuela garanta liberdade a todos os cidadãos e não somente ao ditador e a seus amigos”.

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