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Boko Haram sequestra 91 pessoas na Nigéria

Pelos menos 60 vítimas são mulheres e crianças. O novo ataque terrorista também deixou trinta mortos em aldeias do estado de Borno, no norte do país

Por Da Redação
24 jun 2014, 09h41

Pelo menos 91 pessoas, entre elas sessenta mulheres e meninas, foram sequestradas no nordeste da Nigéria por membros da seita radical islâmica Boko Haram, que mantém mais de 200 menores detidas desde abril, informaram nesta terça-feira as autoridades locais. O grupo terrorista realizou o novo sequestro durante uma série de ataques feitos entre a quinta-feira e domingo passados em várias localidades isoladas do estado de Borno.

Segundo o porta-voz da milícia local organizada para defender-se do Boko Haram, Aji Khalil, “as pessoas foram sequestradas nas cidades de Kummabza, Yaga e Dagu, todas elas na demarcação de Damboa, no estado de Borno”. A cidade de Damboa fica a cerca de 100 quilômetros da capital de Borno, Maiduguri.

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No ataque terrorista também morreram pelo menos trinta residentes que tentaram escapar e foram baleados, acrescentou Khalil. Já o porta-voz da polícia de Borno, Gideon Jubrin, disse não saber do sequestro. “A delegacia não recebeu nenhum relatório sobre um sequestro de mulheres ou meninas, mas continuaremos investigando se conseguimos algo”, declarou o agente.

Em 14 de abril, a milícia Boko Haram sequestrou mais de 200 meninas da escola de Chibok, também no estado de Borno. Mesmo depois de forte pressão dos países ocidentais e da ajuda de aviões americanos e satélites europeus, a maioria das garotas raptadas continua em paradeiro desconhecido pelas autoridades.

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Na língua hauçá, falada na Nigéria, Boko Haram significa “falsidade é pecado”. Quando o governo colonial inglês começou a replicar suas instituições no país, os emires e os integrantes da elite nigeriana reagiram rotulando tudo o que não estivesse ligado ao islamismo como fraude, vergonha, “boko”. O termo era aplicado a toda educação não corânica, como aulas de geografia e de química. O grupo extremista se apropriou do termo para pregar que a ‘educação ocidental é pacado’. Os extremistas lutam para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

(Com agência EFE)

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