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Bersani recusa aliança com Berlusconi e se diz candidato

O líder da coalizão de centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, afirmou que não pretende formar uma grande coalizão, e se disse candidato a primeiro-ministro

Por Da Redação
1 mar 2013, 11h50

O líder da coalizão italiana de centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, afirmou em entrevista publicada pelo jornal La Repubblica nesta sexta-feira que não formará qualquer aliança com o grupo de centro-direita de Silvio Berlusconi, o segundo mais votado nas eleições do início desta semana. “Eu quero soletrar claramente: a ideia de uma grande coalizão não existe e nunca vai existir”, disse Bersani.

Com a boa votação da coalizão liderada por Berlusconi e o resultado obtido pelo Movimento Cinco Estrelas (M5S), do comediante Beppe Grillo, nenhum grupo tem maioria viável para formar um governo. O partido de Grillo, que recebeu grande parte de seus votos como forma de protesto dos italianos com a situação do país, conseguiu o terceiro maior número de cadeiras e terá papel decisivo no futuro da Itália e na formação do próximo governo.

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Bersani afirmou que se lançará candidato a primeiro-ministro e disse que irá apresentar uma agenda de sete a oito pontos quando for convocado para consultas pelo presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que terá a tarefa de formar o novo governo. A coalizão de centro-esquerda tem maioria na Câmara, mas não no Senado. Quando questionado se seu governo seria de minoria, Bersani disse: “Chame do que quiser. Para mim, é um governo de mudança”.

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Bersani não respondeu diretamente a perguntas sobre o papel de Beppe Grillo e seu grupo, que no passado descartou formar alianças com os partidos tradicionais da Itália.

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Novas eleições – Mesmo com o impasse após as eleições parlamentares, em que nenhum grupo saiu com uma maioria funcional de cadeiras, o presidente italiano, Giorgio Napolitano, rejeitou a hipótese da realização de novas eleições no país. “Não estou interessado em uma nova eleição”, disse ele a repórteres em Berlim, após discursar em evento na cidade.

Napolitano, cujo mandato de sete anos expira em 15 de maio, também repetiu que não vai tentar a reeleição. Ele duvidou que seu sucessor busque dissolver o Parlamento antecipadamente, uma vez que a Itália precisa de um governo estável.

(Com agência Reuters)

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