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Bento XVI denuncia situação ‘dramática’ da Igreja e critica desobediência

Por Da Redação
5 abr 2012, 11h50

Juan Lara.

Cidade do Vaticano, 5 abr (EFE).- O papa Bento XVI declarou nesta quinta-feira que a situação atual da Igreja Catótica é muitas vezes ‘dramática’, reiterou o ‘não’ ao sacerdócio feminino e denunciou a ‘desobediência organizada’ defendida por um grupo de padres europeus e o ‘analfabetismo religioso’ da sociedade.

Perante mais de dez mil pessoas, 1.600 delas religiosos, o pontífice oficiou na basílica de São Pedro, no Vaticano, a Missa Crismal, que abre o Tríduo Pascal (o conjunto de três celebrações do Cristianismo na Semana Santa).

A missa de hoje celebra a Quinta-Feira Santa, dia em que se lembra a instituição do sacramento por Jesus Cristo durante a Última Ceia. Assim, dirigindo-se aos sacerdotes, o papa lembrou o momento da ordenação sacerdotal e perguntou se eles ‘são homens que agem partindo de Deus e em comunhão com Jesus Cristo’ e se suas vidas correspondem com essa consagração.

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Bento XVI disse ainda que o sacerdócio exige renúncias, servir ao próximo e ser fiel a Cristo.

O papa também denunciou o recente documento publicado por um grupo de sacerdotes europeus que ‘apela à desobediência’. O papa se referia aos 300 párocos austríacos que organizaram, pela internet, a iniciativa ‘Um chamado à desobediência’, por meio da qual exigem reformas como o sacerdócio feminino e o de homens casados.

O pontífice, de quase 85 anos, declarou que esses padres invocam a desobediência na esperança de renovar a Igreja. ‘Mas a desobediência é um caminho para renovar a Igreja?’, indagou o papa na missa. Bento XVI aproveitou para destacar que Cristo se preocupava com a verdadeira obediência, frente ao arbítrio do homem.

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Bento XVI também recomendou aos sacerdotes mais estudo, ressaltando que existe ‘um analfabetismo religioso que se divulga na sociedade’. ‘Os elementos fundamentais da fé, que antes qualquer criança sabia, são cada vez menos conhecidos’, denunciou o papa.

Durante a missa, os sacerdotes renovaram as promessas de pobreza, castidade e obediência, e Bento XVI abençoou o óleo dos catecúmenos, o dos doentes e o crisma (óleo e bálsamos misturados), que lhe foram apresentados em três grandes jarras de prata.

Os óleos bentos na Quinta-Feira Santa pelos bispos serão utilizados para ungir os que são batizados e os que são confirmados para a ordenação sacerdotal. Esse rito é celebrado em todas as catedrais do mundo.

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Na tarde desta Quinta-Feira Santa o papa seguirá para a Basílica de São João de Latrão, a catedral de Roma, para celebrar a missa da Última Ceia, na qual tradicionalmente lava os pés de doze presbíteros. EFE

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