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Ativistas se manifestam em Durban para cobrar ‘justiça climática’

Por Da Redação
3 dez 2011, 16h21

Jaime Velázquez.

Durban (África do Sul) 3 dez (EFE).- Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado na frente da sede da XVII Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP17), que está sendo realizada em Durban, na África do Sul, para cobrar ‘justiça climática’ e ações contundentes para salvar o planeta.

Segundo os organizadores, a manifestação reuniu aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto a Polícia calculou apenas 6 mil, diante do Centro Internacional de Conferências de Durban, onde a cúpula COP17 será realizada até o dia 9 de dezembro.

Formado por grupos de ambientalistas, sindicatos, organizações religiosas e defensoras dos direitos civis, a manifestação também celebrava o ‘Dia de Ação Global’ contra a mudança climática.

‘A manifestação deseja demonstrar aos Governos do mundo a determinação comum de todos os povos de para chamar atenção para as catastróficas mudanças climáticas’, afirmou a organização.

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O protesto, que ocorreu de forma pacifica, partiu da Universidade Tecnológica de Durban, onde ocorre uma cúpula alternativa ao COP17, e percorreu até o centro de conferências de Durban. Em um ambiente festivo, os manifestantes entregaram uma carta com suas reivindicações por uma ‘justiça climática’.

A secretária executiva da Convenção Marco das Nações Unidas para a Mudança Climática (UNFCCC), Christiana Figueres, e a presidente da COP17 e ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, se deslocaram até os manifestantes para receber a carta.

‘Estou aqui como presidente da COP para dizer que vamos ler esse documento com toda atenção. A sociedade civil é um importante componente da COP. Nós garantimos que os países vão escutar essas exigências, assim como nós escutamos’, afirmou Maite.

Após o encontro com as autoridades na sede da COP17, a manifestação retomou seu percurso até a orla de Durban, onde foi encerrada com uma série de apresentações musicais e atividades lúdicas.

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A partir de segunda-feira, a COP17 entrará em sua semana decisiva com a chegada gradual de 12 chefes de Estado e mais 130 ministros, que deverão resolver, entre outros assuntos, a renovação do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

O Protocolo, que foi assinado em 1997 e entrou em vigor em 2005, estabelece compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos, com exceção dos Estados Unidos.

Os países em desenvolvimento acham imprescindível que as economias ocidentais aprovem a renovação do protocolo, uma medida que não agrada países como a Rússia, Japão e Canadá. Esses países não devem assinar a renovação se a medida não incluir a China, a Índia e os Estados Unidos, seus concorrentes comerciais.

Neste sábado, o representante brasileiro na cúpula, o embaixador André Correa do Lago, afirmou que os avanços para a renovação do Protocolo de Kyoto não podem ser denegridos por ‘decisões políticas’. EFE

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