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Ativista chinês chega aos EUA para iniciar vida como estudante universitário

Por Da Redação
19 Maio 2012, 20h30

Washington, 19 mai (EFE).- O ativista político chinês Chen Guangcheng, chegou neste sábado aos Estados Unidos,para iniciar uma nova vida como estudante universitário em Nova York, após fugir de sua prisão domiciliar.

Chen, que é cego, foi protagonista de grande discussão diplomática entre os Governos de Washington e Pequim. O chinês chegou junto com esposa e dois filhos ao aeroporto de Newark, em Nova Jersey, após 13 horas de voo da United Airlines, depois que as autoridades chinesas deram permissão para eles saíssem do país.

Tanto funcionários de alto escalão da Administração do Governo americano, assim como líderes do Congresso deram as boas-vindas ao ativista.

O legislador republicano de Nova Jersey, Chris Smith, que intercedeu permanentemente no caso, comemorou o desfecho do conflito diplomático. ‘Os Chen finalmente poderão descansar’. Seus filhos agora poderão se recuperar de um trauma emocional que nenhuma criança deveria suportar, disse Smith, presidente da subcomissão sobre Direitos Humanos da Câmara de Representantes.

Chen tocou solo americano, mas a sorte de seu irmão e sobrinho continua incerta, em tanto que seus advogados disseram que ainda não têm permissão para vê-los.

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Cego desde os 5 anos, Chen foi condenado a quatro anos de prisão em 2006 por denunciar programas de aborto e esterilizações forçadas contra milhares de mulheres em sua província, como parte da política do ‘filho único’ vigente na China.

O ativista permaneceu internado este mês no hospital Chaoyang, em Pequim, recebendo tratamento na perna que foi lesionada durante sua fuga da prisão domiciliar na cidade de Nanquim, na noite de 21 de abril.

O dissidente chegou a Pequim com a ajuda de amigos ativistas e se refugiou durante seis dias na Embaixada americana, da qual saiu para ser hospitalizado.

Na última quarta-feira, Chen foi visitado no hospital de Chaoyang por funcionários do Escritório de Segurança Pública da província de Shandong, que levaram os formulários para que tanto ele como sua família solicitassem seus passaportes. EFE

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