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Atentado e repressão deixam ao menos 61 mortos na Síria

26 pessoas morreram em explosão em Damasco e outras 35 no interior do país

Por Da Redação
6 jan 2012, 18h34

Pelo menos 61 pessoas morreram nesta sexta-feira na Síria, vítimas de um atentado a bomba em Damasco e da repressão do regime do ditador Bashar Assad em províncias do interior. O primeiro ataque ocorreu no bairro histórico de Maidan, na região central da capital da Síria, e deixou 26 mortos e dezenas de feridos, segundo a televisão estatal. O governo sírio classificou ação como uma “explosão terrorista”, mas o Conselho Nacional Sírio (CNS), que reúne as facções de oposição, responsabilizou o regime de Assad pelo atentado.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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“O governo possui total responsabilidade tanto pela explosão quanto por seus autores”, afirmou o CNS em um comunicado, no qual a organização diz que “advertiu preventivamente que o regime estava planejando ataques a bomba em diversas áreas da Síria”. De acordo com o conselho, “as explosões desta sexta-feira, na área onde se concentram as maiores manifestações da oposição, claramente possuem a impressão digital do regime”.

Além das vítimas do atentado em Damasco, foram registradas pelo menos mais 35 mortes nesta sexta por causa da repressão das forças de segurança de Bashar Assad, segundo informaram os opositores Comitês de Coordenação Local (CCL). A maior parte das vítimas foram registrados na província de Rif Damasco, nas cidades de Al Damir, Harasta, Qadesiya e Al Zabadani.

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A repressão também fez vítimas nas províncias de Hama e Homs, ambas no centro do país, na de Idlib (noroeste) e na de Deraa (Sul). Entre os mortos na província de Homs estão três soldados desertores que foram abatidos pelas forças de segurança sírias na cidade de Rastan por rejeitar disparar contra os manifestantes.

Em meio à repressão, prosseguiram nesta sexta os protestos populares que pedem a queda de Assad, sobretudo nas províncias de Hama e Rif Damasco, e nos arredores da capital. Os CCL asseguraram que as forças de segurança sírias responderam com força a várias manifestações, como em Kafer Auid, na província de Idlib, onde a polícia disparou contra os participantes para dispersá-los.

(Com agência EFE)

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