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Ataque do Boko Haram deixa centenas de mortos na Nigéria

Atentado contra residências, comércio e prédios públicos foi perpetrado por mesmo grupo que assumiu autoria do sequestro de quase 300 estudantes

Por Da Redação
7 Maio 2014, 13h08

Um ataque do Boko Haram deixou centenas de mortos em Gamboru Ngala, no estado de Borno, nordeste da Nigéria. O atentado ocorreu na noite de segunda-feira, mas a notícia foi divulgada por fontes do governo apenas nesta quarta. O grupo terrorista é o mesmo que assumiu a responsabilidade pelo sequestro de quase 300 estudantes em meados de abril e ameaçou vender as jovens. Outras onze estudantes foram sequestradas no início desta semana.

O senador Ahmed Zanna afirmou que cerca de 300 foram mortas – número também citado por jornais locais. A rede CNN, citando testemunhas, fala em 150 vítimas. Moradores disseram que os terroristas chegaram à cidade em um comboio formado por veículos blindados e vans pintadas com as cores da polícia e do Exército e abriram fogo em um mercado que estava cheio no momento do ataque. Também incendiaram um escritório da alfândega, uma delegacia e a quase todas as lojas da cidade, além de várias residências. Quem tentou escapar foi baleado.

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“O Alto Comando Policial chama o público a fazer parte da solução para o atual desafio de segurança e também reforça que qualquer informação recebida será tratada de forma anônima e com toda confidencialidade”, informou a força policial nigeriana, em comunicado. Seis números de telefone foram disponibilizados e uma recompensa de 50 milhões de nairas (cerca de 690.000 reais) foi oferecida para que o público possa fornecer informações que levem ao cativeiro das jovens. O governo americano anunciou o envio de uma equipe de especialistas para ajudar as autoridades nigerianas a localizar as jovens.

A insurgência do Boko Haram, cujo nome significa ‘a educação não islâmica é pecado’, teve início em 2009. A organização quer impor a sharia, a lei islâmica no norte do país, que concentra a maioria muçulmana, enquanto o sul reúne a população cristã. Desde que o chefe do grupo foi morto, em 2009, os jihadistas mantêm uma sangrenta campanha que já deixou mais de 3.000 mortos. Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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