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Apesar da prisão, Rebekah Brooks vai falar ao Parlamento

Para debater escândalo das escutas ilegais, Cameron adia recesso da Câmara

Por Da Redação
18 jul 2011, 09h34

A ex-diretora executiva do News International, grupo britânico que faz parte do conglomerado americano News Corp., confirmou presença no Parlamento na terça-feira para prestar esclarecimentos sobre o escândalo de escutas ilegais feitas pelo tabloide News of the World, do qual era chefe na época (entre 2000 e 2003).

Apesar de ter sido presa no domingo, a jornalista participará da audiência na Câmara dos Comuns, confirmou seu porta-voz. Rebekah ficou detida por mais de 12 horas para prestar depoimento à polícia, o que levantou dúvidas sobre sua presença no Parlamento na terça-feira.

O dono da companhia, o magnata Rupert Murdoch, e o filho dele, James, também devem comparecer, assim como Paul Stephenson, que no domingo renunciou ao cargo de chefe da Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres, devido às ligações que mantinha com o ex-chefe adjunto de redação do tabloide sensacionalista, que contratou como seu conselheiro.

A polícia britânica está sendo pressionada porque, além de ter encerrado a investigação sobre as escutas ilegais após a prisão de duas pessoas em 2007, vários agentes são acusados de aceitar subornos dos profissionais do News of the World por muitos anos para passar-lhes informação privilegiada. Até agora dez pessoas foram detidas, entre elas o sucessor de Rebekah no cargo de diretor do tabloide, Andy Coulson, ex-chefe de imprensa do primeiro-ministro.

Sessão extraordinária – Para debater com toda a atenção devida o escândalo dos grampos ilegais, o premiê David Cameron anunciou nesta segunda que o Parlamento não vai entrar em recesso de verão nesta terça-feira, como previsto, e fará na quarta-feira uma sessão extraordinária sobre o caso.

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Em entrevista coletiva concedida da África do Sul, ele defendeu uma nova sessão para que possa explicar as novidades da investigação. Para isso, Cameron deve encurtar a viagem programada de cinco dias aos sul-africanos e antecipar para terça-feira seu retorno a Londres.

Escândalo – A polêmica do News of the World eclodiu em 2006, quando foi descoberto que a redação do tabloide recorria a escutas telefônicas ilegais para acessar caixas postais de celulares de celebridades, vítimas de crimes e familiares de soldados com o intuito de conseguir informações com exclusividade.

(Com agência EFE)

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