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América Latina tem maior número de jornalistas mortos em 20 anos

Por jesus alcazar
29 jul 2011, 18h53

Com 19 assassinatos de jornalistas em vários países da região em sete meses, 2011 se converteu no ano mais trágico para a imprensa latino-americana em 20 anos, alertou nesta sexta-feira a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).

“Em sete meses foram assassinados jornalistas de nove países. Este é o ano mais trágico das últimas duas décadas da imprensa da América Latina”, disse Robert Rivard, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, durante uma coletiva de imprensa.

O diretor recordou o assassinato dos últimos dias dos repórteres Yolanda Ordaz de la Cruz, no México, e Auro Ida, no Brasil.

Rivard detalhou que os jornalistas assassinados somam cinco no México, quatro no Brasil, quatro em Honduras e um em cada um dos seguintes países: Colômbia, El Salvador, Guatemala, Paraguai, Peru e Venezuela.

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Além disso, disse Rivard, existem outros casos de repórteres mortos por razões alheias ao ofício e que um outro permanece desaparecido no México.

A situação da liberdade de imprensa “se agravou” neste ano nas Américas principalmente devido à violência por parte do crime organizado, considerou a entidade com sede em Miami.

O presidente da SIP, Gustavo Marroquín, disse que no México (país com maior registro de crimes contra a imprensa) “há falta de um plano de proteção de jornalistas” e que ainda impera a impunidade.

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“O crime organizado e os governos autoritários são os maiores inimigos da liberdade de expressão nas Américas”, disse Marroquín.

Na quinta-feira, ao menos cinco jornalistas de Notiver, no estado mexicano de Veracruz (leste), protestaram pelos assassinatos de jornalistas. Um mês antes foi assassinado o editor do mesmo diário, Miguel Ángel López, juntamente de sua esposa e um filho de 21 anos, que era jornalista fotográfico.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) cobrou nesta sexta ao governo do México que investigue e puna os culpados pelo homicídio de Yolanda Ordaz de la Cruz.

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México é o país mais perigoso da América para a imprensa, com 66 jornalistas assassinados e 12 desaparecidos na última década, segundo o relatório sobre liberdade de expressão da ONU.

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