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Alberto Fujimori deve ser transferido para prisão, diz novo vice-presidente peruano

Por Da Redação
6 jun 2011, 05h51

O vice-presidente eleito do Peru, Omar Chehade, afirmou nesta segunda-feira que o ex-presidente Alberto Fujimori deve ser transferido do quartel militar onde cumpre pena de 25 anos de prisão para uma prisão adequada à gravidade dos crimes pelos quais foi condenado.

Chehade, que foi o procurador adjunto do Estado encarregado do processo de extradição de Fujimori do Chile, ressaltou, no entanto, que o governo de Ollanta Humala, que assumirá a Presidência no dia 28 de julho, respeitará os direitos fundamentais do ex-líder.

“Evidentemente, o mais provável é que o ex-presidente mude de centro de detenção e siga para um centro penitenciário ‘ad hoc’ a uma pessoa que cometeu graves crimes, o que não quer dizer que sua saúde e seus direitos fundamentais não serão respeitados”, explicou.

O vice-presidente eleito neste domingo pela chapa de Humala também confirmou o anúncio feito por este último na sexta-feira passada de que poderia conceder indulto humanitário a Fujimori caso sua saúde se deteriore seriamente, já que o ex-governante sofre de câncer na língua.

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“Como toda pessoa que sofre um mal ou um câncer terminal, lhe será concedido indulto ou um benefício, mas para isso primeiro será necessário ver se Fujimori o tem ou não, e se é credor para recebê-lo”, destacou.

Pai da deputada Keiko Fujimori – candidata derrotada nas urnas neste domingo, rival de Humala -, Alberto Fujimori governou o Peru entre 1990 e 2000, quando fugiu para o Japão, país do qual possui cidadania. Anos depois, estava no Chile e foi extraditado de volta ao Peru, onde seria julgado e condenado em 2009 por crimes contra a humanidade.

“Definitivamente (o quartel de) La Diroes não é um centro apropriado para uma pessoa que cometeu crimes tão graves, que foram reconhecidos por todo o mundo”, assinalou Chehade.

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Chehade também se declarou “otimista e feliz” pela vitória de Ollanta Humala e disse que a coligação nacionalista Gana Perú trabalhará nos próximos dias para “dar tranquilidade ao país, à população”.

“Não há motivo para os investidores fugirem. Os únicos que fugirão serão os corruptos, mas de nenhuma maneira as pessoas que querem investir no país. Nós vamos fomentar mais investimentos nacionais e estrangeiros”, ressaltou.

Para Chehade, “a única mudança será que esse crescimento econômico deve ser traduzido em redistribuição da riqueza”.

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(com Agência EFE)

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