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Acordo de paz exige nova abordagem, diz Netanyahu

Apesar de todo o ceticismo, premiê está otimista: 'o mundo árabe está maduro para a paz'

Por Da Redação
5 set 2010, 12h42

Um acordo de paz com os palestinos exigirá uma nova e criativa abordagem a questões que não puderam ser resolvidas no passado, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu neste domingo. O premiê, que acaba de voltar de uma viagem a Washington, onde se reuniu com o líder palestino Mahmoud Abbas, não deu indicações sobre novas ideias que possa ter em mente.

As negociações de paz, que foram reiniciadas na quinta-feira em meio ao ceticismo em Israel e nos territórios palestinos, já enfrentarão um obstáculo logo no começo. Uma moratória na construção de novas residências de israelenses em territórios palestinos vence no dia 26 de setembro.

Netanyahu tem resistido à idéia de estender a moratória, e Abbas tem ameaçado desistir das negociações se a construção de novas casas na região continuar. Os palestinos veem a construção de casas nos territórios ocupados na guerra de 1967 como obstáculo à criação do Estado que eles desejam.

Para as negociações terem sucesso, “teremos de aprender as lições dos 17 anos de experiência em negociações de paz e pensar com criatividade”, disse Netanyahu em sua primeira reunião ministerial após o início das negociações diretas com os palestinos, referindo-se ao processo de paz que começou com um acordo interino em Oslo em 1993. “Para conseguir chegar a soluções práticas, teremos de pensar em novas soluções para problemas antigos. Acho que é possível.”

Com otimistmo, Netanyahu afirmou a seus ministros que “o mundo árabe está maduro para a paz”. “Este é o momento para avançar rumo à paz com os palestinos e expandi-la a um círculo mais amplo”, acrescentou. No encontro, assinalou que a questão da construção nas colônias judias na Cisjordânia ainda não foi decidida.

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Prioridades – Numa entrevista à TV palestina, Abbas disse que as negociações primeiro vão se concentrar nas questões de fronteiras e segurança. Isso inclui o futuro de novas construções nos territórios palestinos e a exigência de Israel de que um estado palestino independente não represente uma ameaça militar ao país judeu. “Se houver avanço nessas duas questões, acho que as negociações continuarão e, se não houver avanço e Israel insistir em voltar a construir, acho que a situação ficará muito difícil”, disse Abbas.

Abbas e Netanyahu devem se encontrar no Egito nos dias 14 e 15 de setembro para sessões de negociação em que também deve estar presente a secretária de Estado americana Hillary Clinton.

(Com agência Reuters)

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