Vitor Belfort: ‘Não quero misturar luta com futebol’

O carioca está treinando em Los Angeles (EUA) par seu próximo desafio, no UFC Rio 2012, contra o americano Anthony Johson

Por Davi Correia
19 dez 2011, 06h11

Vitor Belfort, treinando em sua academia (Divulgação/VEJA)

No primeiro UFC Rio, dia 27 de agosto, o carioca Vitor Belfort estava nos bastidores do evento como convidado e comentarista de televisão, mas era um dos mais assediados pelo público. Ele vinha de luta no início daquele mês, em que venceu o japonês Yoshihiro Akiyama por nocaute em menos de dois minutos do primeiro assalto. Em janeiro, Belfort fará a segunda luta principal do UFC Rio 2012, dia 14. Sob o olhar atento da mãe, Jovita, que faz aniversário no dia do próximo desafio do filho, o carioca falou em uma sala reservada num hotel do Rio, na semana passada, logo depois das entrevistas programadas pelo UFC, sobre a dedicação que dispensa na preparação para enfrentar Anthony Johnson. Belfort voltou a Las Vegas na terça-feira, dia 13, e com respostas rápidas e prontas contou que não tem qualquer intenção de misturar luta com futebol, como fez Anderson Silva ao assinar com o Corinthians – apesar de ser torcedor fanático do Flamengo.

Como está a preparação para a próxima luta, contra Anthony Johnson? Estou muito feliz com o desafio, estou voltando para os treinos nos Estados Unidos, em Las Vegas. Está todo mundo me esperando, temos feito muito sacrifício nos treinamentos. O que posso prometer a todos os brasileiros, para os fãs do UFC, é que estarei 100% no dia da luta. E conto com todas as torcidas, de todos os estados. Tenho certeza que terei tudo a meu favor.

Como você classifica sua próxima luta? Meu adversário é um lutador duro, e virá com muita vontade. É obvio que não espero nada mais que um bom combate, um lutador preparado. Mas ele vai enfrentar um leão e estarei preparado para que naquela noite minha mão seja levantada.

Em agosto de 2010, Vitor Belfort visitou o Flamengo, seu time do coração (VEJA)

Você faz muitos planos? Minha projeção é sempre meu próximo desafio, agora no UFC 142. Tenho diversas metas na minha vida, mas o importante é saber que o mais importante é o presente, hoje. O esporte está evoluindo muito, a imprensa está acompanhando de perto. Só na entrevista coletiva do segundo UFC Rio tivemos 144 veículos. É um privilegio ter feito parte do passado nas lutas, do presente e farei parte do futuro.

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Quando foi sua última luta no Rio? Acho que foi algum campeonato de jiu jitsu, muito tempo atrás.

Você está conversando com algum time de futebol? Não tenho nada com as equipes de futebol. Tenho uma ligação com o povo brasileiro, acho que represento uma nação. Se tivesse algum clube patrocinador procuraria valorizar o povo. Represento cada pessoa que torce por mim. Vou carregar esses valores sempre que for patrocinado, seja empresa, clubes ou times. Se um dia eu for representar um time, ele não vai ser de futebol, vai ser um time do UFC.