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Usain Bolt sofre lesão e abandona seletiva na Jamaica

Isso não significa que o atual bicampeão olímpico dos 100 e dos 200 metros rasos está fora dos Jogos do Rio; velocista postou foto nas redes sociais já em tratamento

Por Da Redação
1 jul 2016, 23h36

O bicampeão olímpico dos 100 metros rasos Usain Bolt se retirou das finais da seletiva jamaicana para a Olimpíada do Rio de Janeiro após se lesionar nas fases classificatórias da prova. Isso não significa, porém, que o recordista mundial da distância está definitivamente fora da edição carioca dos Jogos. Bolt tem a segunda melhor marca de 2016 nos 100m (9s88) e poderá disputar a competição olímpica se estiver fisicamente apto. Na final disputada nesta sexta-feira, Yohan Blake sagrou-se vencedor da seletiva com o tempo de 9s95, seguido por Nickel Ashmeade – ambos estão assegurados na Rio 2016. O ex-recordista dos 100 metros Asafa Powell ficou apenas em quarto lugar (10s03) e certamente não participará da prova olímpica individual.

Pelos critérios jamaicanos, os dois mais bem colocados na seletiva vão automaticamente para a Olimpíada. Já a terceira vaga é da federação jamaicana, que define o atleta. É nisso que se apoia Usain Bolt para estar na equipe nos Jogos Olímpicos. Mas o atleta terá de provar também que estará recuperado para competir no Rio. O problema maior está nos 200 metros porque ele não competiu na seletiva ainda e não tem marca para estar na Olimpíada. As baterias serão disputadas neste sábado, às 11 horas (de Brasília). Quem avançar entra novamente na pista para a semifinal, às 21h55. Os classificados serão conhecidos na final, neste domingo, às 20h40.

Gareth Gale, secretário-geral da Associação Jamaicana de Atletismo, está otimista. “Sendo tudo comprovado, ele participará da Olimpíada. Neste caso, um atleta ficará fora, levando em consideração o ranking. Sobre os 200 metros, ainda temos de esperar. Por enquanto ele está inscrito na eliminatória. Caso não venha, o processo será o mesmo”, disse o oficial sem deixar claro que o fato de Bolt não ter marca nesta temporada nos 200m poderia deixá-lo fora da distância na Olimpíada. Para provar que está se tratando, o jamaicano publicou em sua conta no Instagram uma imagem de sua coxa esquerda coberta por eletrodos e na legenda escreveu “começando o processo de recuperação imediatamente”.

Postagem do jamaicano Usain Bolt em sua conta do Instagram, logo após anunciar sua lesão na coxa esquerda
Postagem do jamaicano Usain Bolt em sua conta do Instagram, logo após anunciar sua lesão na coxa esquerda (VEJA)

Nesta sexta-feira, Usain Bolt havia se garantido na decisão dos 100 metros com a vitória em sua bateria e o quarto melhor tempo no geral (10s04). Na última quinta, ele liderou a última bateria das quartas de final da seletiva. O tempo de 10s15, contudo, deixou o recordista mundial um pouco insatisfeito. E ele foi atrás do resultado. Mas ao que parece, a lesão se agravou e por isso ele optou por não disputar a final. Em maio deste ano, Bolt já havia sentido um desconforto na mesma coxa esquerda em uma competição nas Ilhas Cayman, o que o motivou a procurar um renomado médico da Alemanha para se recuperar.

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Treinado pelo técnico Glen Mills, Usain Bolt é dono do recorde mundial dos 100 metros: 9s58. A marca histórica foi conquistada no Campeonato Mundial de Atletismo, em Berlim, em 2009, e desde então é perseguida por todos os velocistas. Nesta temporada, foram apenas quatro provas disputadas até agora. Em 11 de junho, em Kingston, Usain Bolt registrou 9s88 no cronômetro e ficou com a segunda melhor marca do ano, atrás do francês Jimmy Vicault (9s86).

Leia o comunicado divulgado por Usain Bolt logo após o anúncio de sua saída da competição local:

“Após sentir um desconforto em minha coxa depois das elminatórias ontem a noite e novamente na semifinal de hoje, fui examinado pelo médico-chefe das seletivais nacionais e foi diagnosticado um estiramento de Grau 1. Apresentei um atestado médico para ser liberado da final dos 100 metros e do restante da competição. Procurarei tratamento imediamente e espero estar curado antes dos jogos comemorativos de Londres em 22 de julho e conquistar a vaga para os Jogos do Rio.”

(com Estadão Conteúdo)

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