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UFC: nas lutas entre pesos-pesados, MMA é quase boxe

Na madrugada de domingo, brasileiro Júnior Cigano fará sua primeira defesa de cinturão numa das categorias mais disputadas - e imprevisíveis - do UFC

Por Da Redação
23 Maio 2012, 16h59

Talvez o melhor lutador de boxe do UFC, Júnior Cigano tenta manter o cinturão na categoria que mais lembra a “nobre arte”

Antes da explosão do MMA, os fãs brasileiros de lutas ficavam acordados até a madrugada para acompanhar os combates do ex-campeão mundial de boxe Mike Tyson, nos anos 1990. E muita gente se lembra até hoje da frustração de segurar o sono até as 4 horas da manhã para ver o supercampeão liquidar o adversário em um ou dois minutos. Com o crescimento do MMA, as lutas ganharam mais dinâmica, principalmente com as técnicas de jiu-jitsu e de wrestling, e as disputas passaram a ser mais demoradas. No próprio UFC, porém, existe uma categoria que faz lembrar as lutas de Tyson – tanto no estilo como na duração dos confrontos. Quando o combate é entre pesos-pesados, os duelos do UFC se parecem muito mais com o boxe, já que os atletas passam pouco tempo no solo, os golpes são típicos do pugilismo e o vencedor quase sempre é decidido por nocaute. Nessa categoria, apenas um murro bem encaixado já é o bastante para vencer – o que faz dela uma das mais disputadas e imprevisíveis do UFC.

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Atual detentor do cinturão, o brasileiro Júnior Cigano sagrou-se campeão dos pesados em novembro de 2011 – e sua vitória foi um exemplo perfeito dessas características da categoria. Foi a primeira luta do UFC transmitida ao vivo pela TV Globo, e os fãs esperaram até o começo da madrugada para ver o brasileiro em ação. Cigano enfrentou o americano Cain Velasquez, que estava invicto no torneio e é especialista em wrestling, e precisou de pouco mais de um minuto para encaixar uma boa sequência de socos e obrigar o juiz a interromper o combate. A diferença para o boxe é que em nenhum momento foi aberta a contagem de dez segundos para o adversário levantar. Aliás, longe disso: Cigano partiu para cima de Velazquez, já desnorteado e caído no chão, e continuou acertando socos de direita e esquerda em sua cabeça. Leia também: Dana White: ‘É difícil fazer algo acontecer aqui no Brasil’ Com os ombros largos e uma cintura fina para seu tamanho – tem 1,93 metro e pesa 108 quilos -, Júnior Cigano tem uma das melhores técnicas de boxe do UFC. O talento do brasileiro nesse quesito é fundamental em uma categoria onde apenas um soco pode definir o vencedor. Mesmo que não consiga terminar a luta no embate em pé, o brasileiro confia na sua técnica de jiu-jitsu, pois é faixa marrom e treina com os irmãos Nogueira. Mas Cigano não deve arriscar na luta contra Frank Mir, na madrugada do próximo domingo. Mir tem boas finalizações em seu cartel e, por isso, a luta precisa permanecer longe do chão para que Cigano não se arrisque tanto. Mas Luiz Dórea, treinador do brasileiro, não tem dúvida sobre em que desfecho apostar: acredita que seu pupilo vencerá por nocaute e manterá o cinturão dos pesados. Leia também: UFC: cinco roteiros para ver Anderson x Sonnen em Vegas Dana White, sobre luta fora do Brasil: ‘A culpa não é nossa’ Jon Jones, um ‘Capitão América’ contra os brasileiros

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