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UFC: sem ‘clone’ de Anderson, quem é capaz de vencê-lo?

Não existe adversário à altura do campeão no UFC - e Dana White já sofre para arrumar próxima vítima. A nova aposta é um cubano que nem chegou à franquia

Por Davi Correia, de Las Vegas
9 jul 2012, 14h17

“Você já aqueceu, agora pode explodir”, disse um dos treinadores depois do primeiro round contra Sonnen. A confiança de Anderson era tamanha que ele até dançou ao se esquivar do americano

“A luta do século seria entre eu e meu clone.” Essa é a resposta de Anderson Silva quando alguém pergunta quem seria o adversário ideal para vencê-lo. Ela parecia um tanto exagerada na primeira vez em que foi usada pelo recordista de defesa de títulos do UFC – são dez, desde a vitória arrasadora de domingo contra Chael Sonnen. A afirmação, porém, vem fazendo cada vez mais sentido. Na entrevista coletiva depois do UFC 148, na madrugada de domingo, em Las Vegas, o brasileiro voltou a usá-la, arrancando um sorriso do presidente da franquia, Dana White, que já ouviu a afirmação várias vezes, e parece cada vez mais convicto de que ela é verdadeira – para seu azar, aliás. O brasileiro está invicto no UFC e já venceu todos os principais nomes da sua categoria, a dos médios. Por mais que os torcedores insistam, Anderson Silva não deve descer ou subir de categoria para enfrentar outros grandes ídolos, como Georges St. Pierre ou Jon Jones. A única solução plausível seria arrumar um novo – e inesperado – desafiante. E o UFC já está pensando no assunto: ainda não há negociações concretas e os organizadores da franquia desconversam sobre o assunto, mas acredita-se que o cubano Hector Lombard, com 25 vitórias consecutivas no MMA, fará sua estreia no UFC em 21 de julho. Se vencer, pode entrar na fila para enfrentar o brasileiro, que não perde desde 2006 (quando, diga-se, não foi vencido – foi desqualificado por aplicar um golpe ilegal).

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Depois da luta no Rio, o americano Forrest Griffin, que perdeu para Anderson em 2009, deu a dimensão da superioridade do brasileiro. “Se todos que perderem para o Anderson forem demitidos, o UFC acabará logo. A partir de agora, ele deveria lutar contra dois.” E aí aconteceu a segunda “luta do século”, em pouco mais de um ano, contra Sonnen. Anderson é faixa preta em jiu-jitsu, tem a máxima graduação em muay-thai, um excelente jogo de boxe e leva a sério os princípios das artes marciais, poderosa ajuda na sua concentração. Além do variado repertório de golpes, a esquiva é uma de suas principais armas, e isso ficou claro na luta da madrugada deste domingo. Anderson revelou a VEJA que a observação dos desenhos animados e as brincadeiras de criança ajudaram a aperfeiçoar esta técnica. “Eu gostava muito da Formiga Atômica, achava incrível como era rápida.” Dana White está certo quando fala que Anderson Silva é o lutador mais completo do planeta, e ninguém encontrou seu ponto fraco. Por contrato, ele ainda tem de fazer mais três lutas e se fosse possível ser desafiado pelo seu clone, o Anderson Silva “2” teria de estar muito bem preparado, pois o original prepararia alguma surpresa para vencer a terceira “luta do século”.

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