Rússia promete combater racismo antes da Copa de 2018
País também divulgou um logotipo provisório para seu primeiro Mundial
O incidente de sábado foi o terceiro deste tipo envolvendo jogadores do Anzhi desde o ano passado, despertando preocupações sobre se o racismo é generalizado entre os torcedores russos
Escolhida para sediar a Copa do Mundo de 2018, a Rússia promete trabalhar duro para reduzir os casos de racismo dos torcedores de futebol contra os jogadores estrangeiros. O compromisso foi anunciado nesta terça-feira pelo ministro do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko. Os comentários foram feitos dois dias depois de uma banana ser jogada no zagueiro congolês Chris Samba, do Anzhi Makhachkala – time do lateral brasileiro Roberto Carlos -, por torcedores do Lokomotiv Moscou.
O incidente foi o terceiro deste tipo envolvendo jogadores do Anzhi desde o ano passado, despertando preocupações sobre se o racismo é generalizado entre os torcedores russos, o que poderia marcar negativamente a Copa do Mundo. “É claro que isso é muito ruim e que a Rússia vai lutar contra essas manifestações de racismo”, disse Mutko. Alexei Sorkin, presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018, disse acreditar que o orgulho de sediar a Copa do Mundo vai impedir qualquer incidente negativo.
“Estou certo de que, na preparação para um evento como a Copa do Mundo, a sociedade vai erradicar tais fenômenos”, disse ele. O ministro Mutko explicou que as cidades-sede e estádios serão anunciados em setembro, após visitas de inspeção, que vão começar no próximo mês. Atualmente, há treze cidades candidatas e quinze estádios, números que serão reduzidos para onze cidades e doze estádios. De surpresa, a Rússia apresentou, também nesta terça-feira, um logotipo provisório oficial para a competição, com um imagem estilizada do troféu da Copa do Mundo.
(Com Agência Estado)