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Realista, COB prevê só 15 medalhas em Londres-2012

Seria uma repetição do desempenho brasileiro em Pequim-2008. Comitê quer levar 250 atletas à Grã-Bretanha - e mais 16 jovens promessas para o Rio-2016

Por Rafael Lemos
28 mar 2012, 15h07

“Nossa ideia é fazer uma equipe cada vez mais qualificada, não importando a quantidade de atletas”, disse Marcus Vinícius Freire, superintendente do COB

Na Olimpíada que antecede os primeiros Jogos realizados no país, a expectativa da delegação brasileira é de um desempenho discreto – e, pior, sem evolução na comparação com a última edição. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou, nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o planejamento e as metas para os Jogos de Londres. A entidade fez questão de deixar claro que os recentes investimentos para a ampliação do número de medalhistas só dará frutos em 2016, no Rio de Janeiro. Para a Olimpíada de Londres, que começa daqui a 121 dias, a expectativa é mais modesta – repetir a marca de quinze medalhas de Pequim-2008, que rendeu ao Brasil o 22º lugar no quadro geral. O COB só projeta um melhor desempenho em outro quesito: a participação do país nas finais olímpicas. Na China, o Brasil esteve em 41 delas. Em Londres, o objetivo é melhorar a marca.

“Em relação ao número de medalhas, temos de ser muito realistas”, avisou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB. “Para Londres, nossa é meta é repetir Pequim, com algo em torno de quinze medalhas. Desde 2009, com a escolha do Rio como cidade-sede para 2016, passamos a ter mais apoio das três esferas de poder e também da iniciativa privada. Por isso, para o Rio de Janeiro, queremos dobrar esse número e ficar no ‘top 10’, conquistando entre 25 e 31 medalhas”, explicou o dirigente. Até agora, o Brasil já garantiu 165 vagas para os Jogos de Londres, mas o comitê trabalha com a expectativa de levar cerca de 250 atletas à Grã-Bretanha. Eles chegarão à cidade-sede um mês antes das competições. A delegação brasileira ocupará três prédios na Vila Olímpica, mas contará com uma base de treinamento exclusiva, o Centro Esportivo Crystal Palace. Lá, o Time Brasil encontrará uma estrutura de alto nível, com uma equipe de 19 profissionais ligadas à ciência do esporte.

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“Os dois principais contingentes vêm da natação e do atletismo, onde os índices têm sido cada vez mais apertados e difíceis. Por isso, nossa ideia é fazer uma equipe cada vez mais qualificada, independente da quantidade de atletas”, disse Marcus Vinícius Freire. Os atletas das modalidades de luta contarão com um luxo à parte. Às vésperas de suas competições, eles ficarão hospedados no Hotel Ramada Excel, situado a apenas 100 metros da arena de combate. Lá, estações de vídeo receberão as imagens das lutas, que serão editadas para disponibilizar aos lutadores brasileiros os melhores golpes dos seus próximos adversários. “No caso do judô, em que o atleta pode entrar no tatame seis vezes no mesmo dia, isso representa um conforto enorme. Eles poderão assistir à performance dos adversários no iPad, por exemplo”, conta o dirigente.

Aprendizes em Londres – Ainda que projete um desempenho equivalente ao de Pequim-2008 em Londres 2012, o COB considera a experiência da Olimpíada deste ano um passo fundamental para o sucesso na primeira edição dos Jogos em solo brasileiro. Um dos exemplos dessa filosofia é o “Projeto Quebra-Gelo – 16 para 2016”, lançado nesta quarta pelo comitê. O programa levará dezesseis jovens promessas de medalha para os Jogos do Rio, ainda que não estejam classificados para as disputas em Londres. Divididos em grupos, eles vivenciarão, por entre 5 e 6 dias, a rotina de uma Olimpíada. Os novatos terão a chance de conhecer a Vila Olímpica e acompanhar os treinos e a competição de suas modalidades, com ingressos pagos pelo COB. Atualmente, o comitê estuda uma lista de 27 nomes para preencher as vagas do projeto. O foco é em atletas de modalidades individuais ou duplas, que nunca tenham participado de uma Olimpíada.

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