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Presidente da CBF avisa: não quer Ronaldinho em Londres

Marin diz que não vetará jogador do Flamengo, mas acha que ele não tem lugar

Por Da Redação
8 Maio 2012, 08h52

“Já vimos listas em que eu mesmo tinha dificuldade para saber quem era um determinado jogador”, disse Marin. “A diferença é que eu sou do meio”, completa o cartola

Na opinião do presidente da CBF, José Maria Marin, Ronaldinho Gaúcho não deveria entrar na seleção que vai disputar os Jogos Olímpicos de Londres, em julho. A convocação da seleção brasileira para os amistosos que servirão para definir a composição final da lista da Olimpíada ocorre na sexta-feira. E o dirigente já deixou claro que pretende ver quem são os escolhidos nesta quarta, 48 horas antes de serem anunciados ao público. O cartola afirma ainda que é de sua responsabilidade evitar que o evento seja usado por empresários de jogadores para promover seus atletas e insiste que o objetivo terá de ser o de formar uma equipe com “espírito olímpico”. Marin garante que não quer ter acesso antecipado à lista de jogadores para incluir eventuais protegidos seus na seleção de Mano Menezes. Mas ele acredita que ajudaria a evitar “elementos estranhos”.

Em março, Mano Menezes anunciou uma lista de 52 jogadores pré-convocados para ir a Londres, uma exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI). E Ronaldinho Gaúcho estava nesse grupo. Assim como para qualquer outro caso que pareça fora de contexto, Marin insiste que a comissão técnica terá de dar explicações para justificar se o astro do Flamengo precisa aparecer na convocação olímpica. Mas deixa claro que, por ele, o jogador “não iria”. Marin explica que tentará evitar que surpresas acabem ocorrendo, com a inclusão de jogadores desconhecidos e que seriam alvo de pressão de empresários, na esperança de promover certos atletas. “Todos sabem quem são os melhores”, disse o presidente da CBF, apontando para exemplos como Lucas, do São Paulo, e Leandro Damião, do Inter.

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“Já vimos listas em que eu mesmo tinha dificuldade para saber quem era um determinado jogador”, lembrou. “A diferença é que eu sou do meio. Conheço todos os detalhes. Não adianta me dizer que tal ou tal jogador está estourando num campeonato totalmente desconhecido. Conheço todos os truques.” A próxima convocação promete ser uma das mais importantes na era Mano Menezes, pelo menos desde a Copa América. Isso porque o treinador terá, a partir do final de maio, um bom tempo com a equipe. No próximo dia 26, em Hamburgo, o Brasil enfrenta a Dinamarca em amistoso. Logo depois, viaja para encarar os Estados Unidos, no dia 30. Quatro dias depois, ainda joga contra o México. No dia 9, enfrenta a Argentina. Marin insiste que a convocação terá um “caráter olímpico” – ou seja, a lista de sexta vai ser formada por jogadores que serão testados para serem usados nos Jogos de Londres.

Sem comentários – Apesar da polêmica provocada por sua decisão de ver a lista de convocados antes da divulgação, o presidente da CBF rejeita a tese de que está mudando procedimentos na seleção – e insinua que os demais presidentes da CBF também já tinham acesso aos nomes dos convocados antes do publicação. A diferença, segundo ele, é que nunca admitiram. O técnico Mano Menezes não quis comentar a posição de Marin sobre Ronaldinho. “Tenho relação direta com o presidente da CBF e com o diretor de seleções Andrés Sanchez. Não ouvi o teor da entrevista do presidente e, portanto, não vou fazer nenhum comentário”, disse ele. O treinador resolveu apostar em Ronaldinho Gaúcho após o fracasso do Brasil na Copa América da Argentina, em junho do ano passado. O jogador do Flamengo vivia uma boa fase. Depois, caiu de rendimento no clube carioca e sua presença na seleção virou alvo de críticas e rejeição.

(Com Agência Estado)

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