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Presidente da CBF minimiza atrasos: ‘Não me preocupam’

José Maria Marin fez 'visita de cortesia' ao Congresso Nacional nesta quarta

Por Gabriel Castro
21 mar 2012, 12h50

O relator da Lei Geral da Copa criticou a nova alteração no texto, feita depois de um acordo entre os líderes aliados

O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, visitou o Congresso Nacional nesta quarta-feira. Tentando reestabelecer o contato com os parlamentares depois da relação hostil de Ricardo Teixeira com a Casa, Marin teve três encontros a portas fechadas: com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), com integrantes da Comissão de Turismo e Desporto da Casa e com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). Marin tratou como natural a demora na aprovação da Lei Geral da Copa, que estabelece as regras para a realização do torneio e ajusta a legislação às exigências da Fifa.

“Não me preocupa. Eu vim do Legislativo. Eu sei a preocupação dos deputados em examinar com cuidado tudo o que diz respeito ao projeto”, afirmou o sucessor de Ricardo Teixeira. De acordo com Marin, a ida ao Congresso nesta quarta foi “uma visita de cortesia”. Diplomático, o comandante da CBF também minimizou a importância dos atrasos nas obras nos estádios e prometeu trabalhar em cooperação com o Congresso. Ele adiantou que deve retornar à Câmara para falar em uma sessão da Comissão de Turismo e Desporto. Marin tem mandato até 2015, mas já existe uma mobilização entre algumas federações estaduais para derrubá-lo.

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Compromisso – Depois do encontro, o relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido (PT-SP), disse que não recebeu nenhum pedido especial do presidente da CBF. O petista também criticou a nova alteração no texto, feita depois de um acordo entre os líderes aliados: em vez de liberar expressamente a venda de bebidas alcoólicas, o projeto agora se omite em relação ao tema. Dessa forma, a Fifa será forçada a negociar diretamente com os estados e municípios que proibem esse tipo de comércio em estádios. “Deixando isso aos estados, o governo federal está abrindo mão do que era o compromisso do presidente Lula com a Fifa. Eu acho ruim”, afirmou o relator.

O texto da Lei Geral da Copa pode ser apreciado pelo plenário da Câmara nesta quarta-feira, mas a votação depende de um acordo entre as lideranças. A Fifa pressiona pela aprovação rápida do texto, já que não abre mão dos itens previstos no projeto (leia mais no quadro abaixo). Além disso, Joseph Blatter e seus auxiliares fazem questão de ressaltar, em seus contatos com as autoridades brasileiras, que o Brasil se comprometeu a cumprir as exigências da Fifa ao assinar o termo de compromisso para a realização do Mundial no país em 2014. Da votação da Lei Geral da Copa também depende a resolução de outra pendência – a bancada ruralista pede garantias de que o Código Florestal será votado logo em seguida.

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