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No elenco corintiano campeão, astro foi coadjuvante

Adriano era a aposta para o Brasileirão, mas 'operários' ganharam a taça

Por Da Redação
4 dez 2011, 18h17

Adriano foi apresentado no Corinthians no final de março, se contundiu mais uma vez em abril e estreou fora de forma em outubro

Um astro do futebol internacional no banco, um time de “operários” no campo – foram essas as marcas do elenco do Corinthians pentacampeão brasileiro em 2011. Uma das maiores contratações do ano no país, o atacante Adriano foi apresentado no Corinthians no final de março com a esperança de seguir os mesmos passos de Ronaldo no clube: recuperar um pouco da forma física, fazer gols importantes e conseguir bons contratos publicitários. O jogador chegou à equipe visivelmente fora de forma e se recuperando de uma cirurgia no ombro, realizada quando ainda era atleta da Roma. Logo voltou a treinar, mas outra lesão num treino adiou novamente sua estreia com a camisa do novo clube. O matador, porém, acabou não fazendo falta – nesse intervalo, o Corinthians foi criando um time sem muito brilho, mas bastante competitivo, formado por uma espinha dorsal composta por jogadores discretos e experientes. Essa base modesta foi essencial para a conquista do título.

Num campeonato que tinha nomes como Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Luís Fabiano, os campeões brasileiros foram jogadores muito menos badalados. A equipe começou a competição com um líder na defesa. Chicão, de 30 anos, era titular e capitão. O zagueiro teve problemas com a comissão técnica e ficou fora do grupo em vários jogos, mas voltou ao posto de líder do time, ainda que ausente da equipe titular. Na lateral direita, Alessandro, de 32 anos, teve um ano de poucas lesões e conseguiu se destacar com suas maiores virtudes: a regularidade e o espírito de luta. Foi a voz do técnico Tite em campo e passou a usar a braçadeira de capitão. Outra peça importante foi o contestado Danilo, de 32 anos. O ex-jogador do São Paulo foi contratado no começo de 2010 e não estava bem com a camisa do Corinthians. No meio do torneio, recuperou o bom futebol e se firmou no time ao lado de Alex (que também passou por um processo difícil de adaptação, mas teve seu nome gritado pela torcida no jogo contra o Atlético-MG, no último domingo). Com Adriano ainda sem condições físicas de jogo, o atacante Emerson, de 33 anos, também teve um papel importante na conquista. O jogador chegou cercado de expectativas, encarregado de resolver os problemas do ataque, mas começou rendendo muito menos que o esperado. Emerson está na lista dos corintianos que conseguiram se recuperar no decorrer do campeonato. Assumiu uma função importante na equipe de Tite, aproveitando sua experiência para fazer gols e assistências. Mas a melhor contratação da equipe para este ano foi Liedson, de 33 anos. O atacante brasileiro naturalizado português jogou no Corinthians em 2003, mas estava no Sporting, de Portugal. Chegou para vestir a camisa 9 e, apesar das lesões no joelho esquerdo e de não ter férias há um ano e meio, é o artilheiro do clube no campeonato, com 11 gols. Se o perfil de Liédson – experiente, discreto, batalhador e eficiente – representa à perfeição o elenco corintiano campeão brasileiro, há três personagens que também podem ser considerados essenciais para o sucesso do time. Ao contrário dos titulares já estabelecidos no futebol brasileiro – Alessandro, Danilo, Emerson e Liédson – um trio que chegou sem muito barulho acabou o campeonato na equipe titular. O volante Ralf, de 27 anos, foi contratado pela equipe no final de 2009, quando jogava pelo Grêmio Barueri. Já tinha aparecido bem em 2010, mas 2011 foi o ano de sua consagração (chegou até à seleção brasileira). Outro que se destacou e ganhou uma chance com a camisa amarela foi o também volante Paulinho, de 23 anos, que jogava no Bragantino até abril e surgiu como companheiro ideal para Ralf após a saída de Jucilei. A dupla de volantes forneceu a estabilidade necessária para o time permanecer no topo da tabela durante quase todo o campeonato. Além de Ralf e Paulinho, o atacante Willian também aproveitou o Brasileirão para conseguir uma vaga entre os titulares – e para escrever seu nome na história do clube com a conquista deste domingo.

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