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Maradona defende Messi: ‘Tem que seguir na seleção’

Ex-jogador atacou cartolas do país e disse que é preciso "deixar Messi chorar"

Por Da Redação
28 jun 2016, 09h14

Diego Armando Maradona, que antes havia dito que os jogadores argentinos “nem deveriam voltar ao país” em caso de derrota na final da Copa América Centenário, desta vez poupou os atletas, especialmente Lionel Messi, e mirou suas críticas nos dirigentes da Associação do Futebol Argentino (AFA). O ex-jogador de 55 anos afirmou nesta segunda-feira que Messi deve repensar sua aposentadoria da seleção argentina e disputar a Copa do Mundo de 2018 na Rússia.

“Messi tem que seguir na seleção! Tem que continuar porque tem lenha para queimar, porque vai a chegar à Rússia em condições de ser campeão do mundo”, afirmou o ídolo nacional em entrevista ao jornal La Nación. O herói do título mundial de 1986 acredita que a pressão que colocam sobre os ombros de Messi é desumana.

“É necessário apoiar mais os rapazes que podem ajudar a levar a seleção adiante e menos os que dizem que Messi tem que sair. Tirem os que não o deixam nem chorar! Não jogam e não o deixam nem chorar”, afirmou Maradona sobre a reação de Messi após seu quarto vice-campeonato com a seleção argentina adulta.

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Crítico ferrenho dos dirigentes da AFA, Maradona considera que a desistência de Messi serviu para os cartolas desviarem o foco dos problemas administrativos no futebol argentino. O ex-jogador cogita até a hipótese de os dirigentes terem pedido a Messi para fazer a declaração – o que é pouquíssimo provável, já que o próprio Messi tem atacado a AFA.

“A esta altura, não acredito em ninguém. Tenho a sensação de que o mandaram dizer: ‘Vá lá e fale algo para nos salvar’. Fomos um desastre e o deixaram só. Focam no garoto para tapar todos os desastres que fizeram na AFA e para que hoje estejamos falando dele, e não deles. E para esconder, também, que perdemos duas finais consecutivas para o Chile. Que, com todo o respeito do mundo, não é a Holanda de 74”, ressaltou Maradona.

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Assim como praticamente todas as federações sul-americanas, incluindo a CBF, a AFA atravessa uma crise institucional há vários meses. Por isso, a Fifa nomeou na última sexta-feira um comitê de regularização para administrar a entidade e organizar eleições presidenciais antes de 30 de junho de 2017.

“Me dá muita pena e indignação o que está acontecendo com o futebol argentino. Para isto fizemos tantos gols? Para isto levamos pancadas? Chegamos ao fundo do poço, chegamos ao fundo do poço”, lamentou Maradona.

(da redação)

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