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Maracanã será administrado por iniciativa privada, diz Cabral

Dinheiro público paga obra bilionária, mas estádio ficará nas mãos de empresa

Por Da Redação
5 Maio 2011, 13h48

O governo do estado do Rio de Janeiro vai custear a reforma do estádio Maracanã para a Copa do Brasil, em 2014, mas depois cederá sua administração a uma empresa privada, anunciou nesta quinta-feira o governador Sérgio Cabral. “Vamos concessionar o Maracanã. Não tem cabimento um estádio como este nas mãos do poder público”, afirmou Cabral em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal Lance!. O estádio que já foi cenário da final da Copa do Mundo de 1950 receberá a decisão também em 2014. Também deverá ser usado na Olimpíada de 2016.

Cabral disse que lançará no segundo semestre deste ano a licitação para que todo o complexo da Maracanã, que pertence ao governo do estado e inclui o ginásio do Maracanãzinho, seja administrado pelo setor privado. “O estado tem de concentrar os esforços naquilo que é importante. A concessionária, obviamente, terá de assumir obrigações públicas”, acrescentou Cabral. Mas a administração do estádio será cedida somente após as obras de reforma, que começaram em agosto de 2010 e nas quais o governo vai investir cerca de 1 bilhão de reais. As obras de remodelação do Maracanã foram orçadas inicialmente em 705 milhões de reais, mas o consórcio responsável pela reforma descobriu imperfeições na estrutura do estádio. O governo não divulgou o novo valor da reforma, mas reconhece que será ao menos 50% mais cara, com o custo podendo superar 1 bilhão de reais – quase três vezes o que a Prefeitura do Rio de Janeiro gastou para construir o estádio Olímpico João Havelange para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

A construção de uma nova cobertura de lona estendida sobre estruturas de aço foi autorizada no mês passado pelo Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico. A autorização foi necessária porque o Maracanã é um patrimônio nacional. “A cobertura foi uma novidade, mas não vai encarecer a obra até o ponto de alcançar 50%”, defendeu Cabral. Apesar da necessidade de modificar os planos iniciais, o governador garantiu que o prazo de entrega das obras em dezembro de 2012 foi mantido e que o estádio poderá ser usado para a Copa das Confederações em 2013. (Com agência EFE)


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