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Mano nega interferência e exalta boa relação com Marin

Por Da Redação
11 Maio 2012, 12h16

Por Sílvio Barsetti

Rio – O técnico Mano Menezes não criou polêmica e minimizou as declarações do presidente da CBF, José Maria Marín, que disse que veria todas as convocações da seleção brasileira com 48 horas de antecedência e que não queria a presença de Ronaldinho Gaúcho na Olimpíada de Londres. Após anunciar a lista de convocados para quatro amistosos – contra Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina -, nesta sexta-feira, Mano tratou com naturalidade o que foi dito pelo dirigente e negou qualquer tipo de interferência em seu trabalho.

“Costumo lidar com as pessoas com quem trabalho de forma muito direta, vale para jogadores e para quem está acima de mim. Não existe outra maneira, do jeito que o futebol é tratado hoje. Então, tenho relação direta com o diretor de seleções (Andrés Sanchez) e com o presidente. E sempre vai valer aquilo que falarmos diretamente, não o que for passado pela imprensa”, comentou.

Com ou sem interferência, Mano ouviu o “conselho” de Marín e, pelo menos nesta convocação, deixou de fora Ronaldinho, em decisão que garantiu ser puramente técnica. Sobre o pedido de revelar a lista ao presidente com dois dias de antecedência, o treinador disse que não vê problema e afirmou que é algo comum no futebol.

“Essa história foi uma solicitação do presidente em uma conversa normal. Ele disse que não tem intenção de interferir, indicar. Só quer saber”, declarou o técnico. “Vida de treinador sempre foi assim. O Andrés (Sanchez) também gostava de saber a escalação antes do time entrar em campo no Corinthians e nem sempre concordava comigo. E quando o técnico discorda por muito tempo do presidente, é mandado embora. Mas o meu direito é escalar quem eu quero”, apontou.

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A declaração de Mano contou com o respaldo de Marín, que fez um pronunciamento sobre essas polêmicas, no qual garantiu total apoio ao técnico da seleção. “Tomei conhecimento antecipadamente, como presidente da CBF, dos nomes que foram selecionados. Esta lista permanece intacta, não conversei com ninguém antes da divulgação ou da elaboração. Não sugeri nada, não insinuei, e tive um grande motivo para não conversar nada a este respeito com o Mano e com o Andrés: para que eles tivessem a liberdade na escolha dos melhores jogadores do momento para a seleção”, disse.

Apesar do discurso pacífico de ambos os lados, a situação de Mano Menezes à frente da seleção ficará extremamente complicada se ele não conseguir um bom resultado nos Jogos Olímpicos de Londres. O próprio treinador admitiu a importância dos Jogos, mas garantiu desconhecer qualquer insatisfação da CBF sobre seu trabalho.

“Meu trabalho na Olimpíada é determinante para minhas avaliações pessoais, não posso responder sobre avaliação de outras pessoas. Nunca me preocupei muito com isso, para falar a verdade. Na seleção você assume essa responsabilidade sabendo que precisa fazer resultados. Desde que assumi, sempre disse que o resultado é importante para a confiança que se precisa para a Copa do Mundo. E isso é mais importante do que qualquer avaliação externa”, afirmou.

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