Itália prende oito jogadores suspeitos de fraudar jogos
Entre eles estão Mauri, capitão da Lazio, e outras 18 pessoas detidas por envolvimento com um esquema de apostas. Lateral da 'Azzurra' foi interrogado
Uma operação deflagrada pela polícia italiana na manhã desta segunda-feira (madrugada no Brasil) prendeu 19 pessoas suspeitas de manipulação do resultado de partidas de futebol e envolvimento com o esquema de apostas “calcioscommesse”. Entre elas estão oito jogadores: Stefano Mauri, capitão da Lazio; Omar Milanetto, do Padova; Cristian Bertani, da Sampdoria; Paolo Acerbis, do Vicenza; Alessandro Pellicori, ex-atacante do Torino e atualmente sem clube; Marco Turati, do Modena; Matteo Gritti, atual goleiro do Petrolul Ploiesti (Romênia); e Ivan Tisci, meio-campista que se aposentou no ano passado e agora atua como dirigente.
De acordo com o jornal esportivo La Gazzetta dello Sport, o treinador Antonio Conte, que conquistou o título italiano pela Juventus, também é investigado. O lateral da seleção italiana, Domenico Criscito, foi interrogado no centro de treinamento da “Azzurra”, que se prepara para a Eurocopa, mas o jogador segue em liberdade.
Cinco pessoas também foram presas na Hungria, sob suspeita de pertencer ao esquema. A imprensa italiana aponta que 150 pessoas estão sob investigação no caso, um desdobramento do escândalo “calcioscommesse” (apostas no futebol), que prendeu outras 17 pessoas em dezembro passado. Entre elas estava Eng Tan Seet, de Cingapura, apontado como líder da organização criminosa.
O diário La Repubblica afirma que a polícia italiana está investigando os seguintes jogos da liga italiana, todos disputados em 2011: Napoli 4 X 0 Sampdoria, de 30 de janeiro; Brescia 2 X 0 Bari, de 6 de fevereiro; Brescia 2 X 2 Lecce, de 27 de fevereiro; Bari 0 X 1 Sampdoria, de 23 de abril; Palermo 2 X 1 Bari, de 7 de maio; Lazio 4 X 2 Genoa, de 14 de maio; e Lecce 2 X 4 Lazio, de 24 de maio.
Em abril passado, a polícia italiana já havia prendido Andrea Masiello, zagueiro do Atalanta, e mais duas pessoas por suposto envolvimento na rede de manipulação de resultados.