Com 4,14 metros de comprimento, 1,78 metro de largura e 400 litros de espaço para as bagagens, a versão espichada do 500 tentará fisgar clientes que gostam do estilo retrô do compacto, mas acham que este Fiat é pequeno demais para o dia a dia de uma família. O modelo, em exposição no Salão do Automóvel em Genebra, será equipado com três versões de motores a gasolina: um de 900 cilindradas, com 85 cavalos; e outras duas variações de 1.4, com 77 e 105 cavalos. No ano que vem será lançada uma versão para sete pessoas.
Todas elas estão previstas para chegar ao Brasil, mas só lá pelo final de 2013, quando serão produzidas na fábrica da Fiat-Chrysler no México (por enquanto, os 500 L são fabricados em um nova linha de montagem em Kragujevac, na Sérvia).
“Fazendo uma analogia, se o 500 é um café expresso, feito para ser consumido em pequenas quantidades, este novo L é um capuccino, para dar prazer a mais gente”, diz Olivier François, vice-presidente de marketing da Fiat e da Chrysler.
Durante o Salão, Sergio Marchionne, presidente mundial da Fiat, anunciou um investimento de 600 milhões de dólares na fabricação de máquinas agrícolas da sua subsidiária Case New Holland, em Montes Claros. “É um acordo que reforça um compromisso com o Brasil”, disse Marchionne. Pouco depois, lembrou da alta do IPI no Brasil. “É uma medida ruim, que pode fazer com que os brasileiros tenham acesso a produtos com menos tecnologia.”